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Câncer de vesícula
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

O tumor maligno de vesícula é uma doença de desenvolvimento silencioso, que normalmente é diagnosticada quando já está em estágios avançados

O câncer de vesícula biliar é um tumor maligno raro de desenvolvimento silencioso, geralmente apresentando sintomas apenas em fases mais avançadas da doença. Trata-se de uma doença de diagnóstico difícil, demandando uma série de exames e testes para identificação do grau de estadiamento do câncer.

Estima-se que apenas 20% dos casos de câncer de vesícula sejam diagnosticados ainda em estágios iniciais, quando há maiores possibilidades de tratamento e cura. Por isso, é importante entender as características e peculiaridades deste tipo de tumor maligno, aumentando as chances de prevenção e diagnóstico precoce.

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O que é o câncer de vesícula?

O câncer de vesícula biliar é um tipo de tumor maligno que se origina nas células da vesícula biliar, a partir do crescimento desordenado das células deste órgão. Em geral, a doença se origina na mucosa, a camada mais interna da vesícula, e cresce atingindo as outras camadas — chamadas parede muscular e camada serosa.

A vesícula biliar é um pequeno órgão em formato de pera que faz parte do sistema digestório e se responsabiliza principalmente por concentrar e armazenar a bile, um fluido produzido pelo fígado e que ajuda a digerir as gorduras dos alimentos. O tumor maligno de vesícula é uma doença rara, mas com elevado potencial de gravidade por geralmente ter diagnóstico tardio.

Tipos e estágios do câncer de vesícula

Quase todos os casos de câncer de vesícula são colangiocarcinomas, um tipo de adenocarcinoma (tumores que começam nas células glandulares). Além deste tipo de tumor de vesícula, existem os subtipos:

  • Adenocarcinoma papilar;
  • Carcinoma adenoescamoso;
  • Carcinoma de células escamosas;
  • Carcinossarcomas.

Cada um deles diz respeito a um tipo de célula em que o tumor maligno se desenvolve. No que diz respeito ao estadiamento do câncer de vesícula, a classificação varia entre 1 e 4 — em que 1 é o estágio mais inicial, e o nível 4 indica que a doença está mais disseminada.

Causas e fatores de risco do câncer de vesícula

A causa exata do câncer de vesícula não é totalmente esclarecida, mas acredita-se que seu desenvolvimento possa estar associado a lesões ou inflamações crônicas no órgão. Nesse sentido, são considerados fatores de risco para o desenvolvimento deste tipo de tumor:

  • Cálculos biliares;
  • Presença de depósitos de cálcio na vesícula biliar;
  • Ser mulher;
  • Obesidade;
  • Idade avançada;
  • Presença de pólipos na vesícula biliar;
  • Tabagismo;
  • Exposição a produtos químicos.

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Sinais e sintomas do câncer de vesícula

Os sinais e sintomas do câncer de vesícula normalmente se manifestam quando a doença já está em estágio avançado, embora isso não seja uma regra. Alguns dos sintomas mais comuns da condição incluem:

  • Dor abdominal;
  • Náuseas e vômitos;
  • Icterícia (cor amarelada da pele e da parte branca dos olhos);
  • Nódulos abdominais;
  • Inchaço na barriga;
  • Redução do apetite;
  • Calafrios.

Diagnóstico do câncer de vesícula

Uma vez que o câncer de vesícula normalmente não manifesta sintomas em seus estágios iniciais, o diagnóstico da doença geralmente acontece quando o indivíduo procura ajuda médica por apresentar os sintomas descritos acima. A doença normalmente é identificada por um gastroenterologista, que fará um exame físico e clínico, solicitando exames conforme a necessidade.

Os principais exames que auxiliam no diagnóstico do câncer de vesícula são:

  • Tomografia;
  • Ressonância magnética;
  • Ultrassom;
  • Testes de função hepática e da vesícula biliar;
  • Exames de sangue para identificar marcadores tumorais.

Tratamento do câncer de vesícula

O tratamento é sempre individualizado, devendo ser orientado a partir das condições clínicas do paciente. A cirurgia é a principal metodologia terapêutica indicada, podendo ser realizada de duas formas: com a remoção completa apenas da vesícula biliar ou com a remoção da vesícula e de parte do fígado.

O primeiro caso é indicado para quadros em que o tumor maligno não se espalhou para além do órgão, enquanto os casos de câncer de vesícula que se encontram muito perto do fígado demandam a remoção de uma porção hepática. Há casos, ainda, em que pode ser recomendada uma cirurgia paliativa (sem intenção de curar a doença), para aliviar os sintomas ou prevenir complicações.

Além da cirurgia, o tratamento pode ser realizado por meio de radioterapia e quimioterapia.

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Possíveis complicações e riscos do câncer de vesícula

O câncer de vesícula pode trazer diversas complicações à saúde e qualidade de vida do paciente, especialmente quando diagnosticado em fases mais avançadas. As principais complicações e riscos são:

  • Metástase, que consiste no espalhamento do tumor para outros órgãos ou tecidos;
  • Obstrução biliar;
  • Perfuração da vesícula biliar;
  • Infecções e abcessos;
  • Acúmulo de fluido na cavidade abdominal.

Prognóstico do câncer de vesícula

O prognóstico da doença varia muito conforme o estágio em que o câncer de vesícula foi diagnosticado, bem como a extensão do tumor, a idade e o estado geral de saúde do paciente. As taxas de sobrevida variam muito: nos casos em que o tumor está em estágio inicial e não afetou outros órgãos, há boas chances de cura a partir da cirurgia.

Entretanto, nos casos em que o tumor maligno de vesícula biliar é diagnosticado tardiamente, as chances de sobrevida em cinco anos são consideradas baixas — variando entre 5% e 10%.

Prevenção do câncer de vesícula

Uma vez que as causas não são totalmente conhecidas, não existe uma maneira efetiva de prevenir a doença. Entretanto, a adoção de alguns cuidados pode ajudar na redução dos riscos e diagnóstico precoce da condição. As principais estratégias que podem ser adotadas são:

  • Manter um estilo de vida saudável, evitando o sedentarismo e adotando uma dieta equilibrada;
  • Na medida do possível, evitar o sobrepeso;
  • Controlar doenças relacionadas à vesícula biliar;
  • Não fumar;
  • Evitar a exposição a produtos químicos tóxicos;
  • Realizar exames médicos regularmente, de modo a identificar doenças em seu estágio inicial.

Para saber mais sobre tratamentos de problemas no aparelho digestivo, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.

 

Fontes:

Instituto Oncoguia;

A. C. Camargo Cancer Center.

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