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Hérnia inguinal
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

A hérnia inguinal é caracterizada pela existência de uma protrusão na região da virilha, sendo resultante do extravasamento de um órgão por um orifício abdominal

A hérnia inguinal é uma alteração decorrente da existência de um defeito na parede abdominal, na região da virilha, formando um orifício por onde o conteúdo interno abdominal extravasa. Como consequência desse processo, é formada uma protuberância que pode ser dolorida e evoluir para um quadro de encarceramento ou estrangulamento, duas situações graves e que demandam atendimento de emergência.

Apontada como a mais comum entre as hérnias abdominais, a hérnia inguinal ocorre com mais frequência em pacientes homens, podendo se manifestar em qualquer fase da vida. Apesar disso, a condição é mais comum em idosos ou recém-nascidos, além de ser favorecida por hábitos e situações que aumentam a pressão intra-abdominal — tais como fumar ou sofrer de constipação intestinal. Saiba mais sobre esta alteração a seguir:

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O que é hérnia inguinal?

A parede abdominal é uma estrutura flexível que protege os órgãos internos, sendo formada por diferentes músculos. Esses tecidos suportam uma pressão muito alta, e a existência de uma eventual fraqueza nessa camada muscular pode fazer com que um orifício se desenvolva na região, permitindo o escape do conteúdo interno (que pode ser uma porção do intestino ou de qualquer outro órgão).

Quando isso ocorre, é formada a hérnia abdominal — uma condição que é classificada como hérnia inguinal quando ocorre na região da virilha. Esta condição é mais comum em pessoas do sexo masculino, uma vez que o desenvolvimento intrauterino dos meninos envolve a formação dos testículos dentro do abdômen e a passagem da estrutura por um túnel até chegar à bolsa escrotal.

Antes do nascimento, este canal deve cicatrizar e desaparecer, deixando apenas um pequeno orifício chamado anel inguinal. Em algumas pessoas, porém, esse processo não ocorre adequadamente, deixando uma área vulnerável e que favorece o desenvolvimento da hérnia inguinal.

Causas da hérnia inguinal

A hérnia inguinal é causada principalmente pelo enfraquecimento da parede abdominal, uma condição que pode estar associada a diversos fatores — tanto congênitos como adquiridos. Situações que levam ao aumento da pressão abdominal também podem favorecer o desenvolvimento da condição. Nesse sentido, são considerados fatores de risco para a condição:

  • Obesidade;
  • Constipação intestinal;
  • Tosse crônica;
  • Gestação;
  • Levantar objetos pesados;
  • Exercícios físicos intensos;
  • Tabagismo.

Sinais e sintomas

O principal sintoma da hérnia inguinal é o aparecimento de uma protuberância ou inchaço na região da virilha, além de desconforto na região ao se levantar, curvar ou carregar peso. Alguns pacientes podem relatar, ainda, sensação de peso na virilha.

Existem casos em que a hérnia inguinal evolui para o encarceramento, uma condição em que o conteúdo que saiu da cavidade abdominal não consegue mais retornar à sua posição original, ficando preso no orifício da hérnia. Essa é uma situação que pode evoluir para um quadro ainda mais grave, chamado estrangulamento — em que o órgão preso deixa de receber fornecimento sanguíneo, podendo apresentar necrose.

Quando ocorre este tipo de situação, os sintomas que podem se manifestar são:

  • Dor intensa na região da hérnia;
  • Endurecimento da protuberância, com ou sem vermelhidão local;
  • Vômitos e náuseas;
  • Distensão abdominal.

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Diagnóstico da hérnia inguinal

O diagnóstico da hérnia inguinal é feito a partir de um exame clínico, normalmente não sendo necessária a realização de exames complementares. Dependendo do caso, entretanto, pode ser solicitada uma ultrassonografia ou tomografia computadorizada para analisar melhor a situação.

Tratamento da hérnia inguinal

Casos de hérnias pequenas e que não causam sintomas, dependendo das características do paciente e seu estilo de vida, podem ser apenas acompanhados por um especialista. Isso porque o risco de complicações graves — como o encarceramento ou estrangulamento — é muito baixo.

Nos quadros em que é necessário tratar a hérnia inguinal, o único tratamento capaz de corrigir definitivamente a alteração é a cirurgia. Este procedimento normalmente é considerado simples — desde que o paciente não apresente qualquer tipo de complicação em relação à doença. A intervenção não é considerada de emergência, a não ser que haja estrangulamento do conteúdo herniado.

Cirurgia de hérnia inguinal

A cirurgia para correção da hérnia inguinal consiste, basicamente, no reposicionamento do conteúdo extravasado e fechamento do orifício por onde o órgão escapou. Dependendo do quadro apresentado, pode ser necessário instalar uma tela cirúrgica para reforçar a musculatura da região e prevenir a formação de novas hérnias abdominais.

A cirurgia de hérnia inguinal pode ser executada a partir de 3 metodologias: cirurgia aberta, cirurgia laparoscópica e cirurgia robótica. Não existe uma técnica definitiva que vai servir para todas as situações, cabendo ao médico especializado escolher o tipo de intervenção mais adequado para cada caso.

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Independentemente da técnica escolhida, o paciente é sempre submetido a exames pré-operatórios para melhor planejamento da cirurgia e identificação de possíveis alterações que podem comprometer a recuperação pós-operatória. O procedimento dura aproximadamente 1 hora, podendo ser realizado com anestesia geral, local ou regional. O tempo de internação geralmente é curto.

A recuperação pós-operatório demanda um período de repouso de aproximadamente 2 semanas, exigindo também que o paciente administre medicação conforme orientado pelo cirurgião e espere a liberação médica para retomar suas atividades. Também pode ser recomendado que o indivíduo adote uma dieta equilibrada e rica em fibras, evitando assim a constipação intestinal.

Médico para hérnia inguinal

A hérnia inguinal pode ser diagnosticada por um clínico geral ou por um médico com conhecimento especializado em aparelho digestivo. Apesar disso, o ideal é que o tratamento seja conduzido por um cirurgião do aparelho digestivo. No caso da cirurgia para correção do problema, a intervenção deve ser realizada por um médico que tenha conhecimento específico no tratamento de hérnias abdominais.

Para saber mais a respeito da hérnia inguinal e seu tratamento, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.

 

Fontes:

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal

Rede D’Or São Luiz

Manual MSD

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