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Cirurgia oncológica do aparelho digestivo
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Intervenção cirúrgica é realizada com o objetivo de tratar cânceres do aparelho digestivo, podendo ser de caráter curativo ou paliativo

A cirurgia oncológica do aparelho digestivo é um recurso terapêutico realizado com o intuito de retirar um tumor do trato digestivo, o que pode ser feito de maneira total ou parcial. Este tipo de intervenção pode levar à remoção do órgão acometido ou de parte dele, muitas vezes demandando também a retirada de linfonodos próximos, conforme o estadiamento e tipo de doença apresentada pelo paciente.

Dependendo da localização e características do tumor, a cirurgia oncológica do aparelho digestivo pode ser realizada a partir de metodologias menos invasivas, tais como laparoscopia e cirurgia robótica. A prioridade é sempre tentar preservar o máximo possível do órgão e do organismo do paciente, priorizando sua recuperação rápida — o que nem sempre é viável para a contenção da doença.

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Quando a cirurgia é indicada?

A cirurgia oncológica do aparelho digestivo não é a única metodologia existente para tratamento dos cânceres digestivos, cabendo ao oncologista e ao cirurgião do aparelho digestivo avaliarem se esta é a melhor conduta a ser adotada. Os especialistas deverão avaliar, principalmente, o desenvolvimento do tumor, as condições físicas do paciente e as chances de cura a partir da intervenção.

Em outras palavras, a indicação para realização da cirurgia oncológica do aparelho digestivo é feita após o diagnóstico do câncer e avaliação individualizada das características da doença e condições clínicas do paciente. Dependendo do estágio do tumor, a intervenção pode ser paliativa ou curativa. Entenda melhor a seguir!

Cirurgia oncológica paliativa

Esta cirurgia oncológica do aparelho digestivo é realizada nos casos em que o câncer não pode ser totalmente eliminado e já evoluiu para um grau que compromete a vida do paciente. O método paliativo não visa a cura, mas busca reduzir os sintomas da doença e a quantidade de células cancerosas que estão no corpo do paciente.

Cirurgia oncológica curativa

Esta é uma intervenção cirúrgica executada com o objetivo de curar o órgão afetado pelo câncer. Em geral, esta é uma metodologia indicada para tumores malignos que se encontram em estágio inicial. Quando a doença se encontra em estágios mais avançados, a cirurgia oncológica do aparelho digestivo pode ser combinada com outros recursos terapêuticos, como quimioterapia ou radioterapia, visando a cura do paciente.

Como a cirurgia oncológica do aparelho digestivo pode ser feita?

Levando em consideração a localização do câncer e o tipo de procedimento a ser realizado, a cirurgia oncológica do aparelho digestivo pode ser feita a partir de 3 metodologias. São elas:

  • Cirurgia aberta ou tradicional;
  • Cirurgia laparoscópica;
  • Cirurgia robótica.

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O tempo de recuperação do paciente, assim como os danos às estruturas envolvidas na operação, varia de acordo com o tipo de metodologia escolhido. Entenda mais detalhes sobre cada um desses métodos:

Cirurgia aberta

Esta é a metodologia convencional, que tende a cair em desuso conforme as técnicas minimamente invasivas se desenvolvem cada vez mais. Neste tipo de cirurgia, é feita uma grande incisão na região a ser operada, permitindo que o cirurgião tenha acesso direto às estruturas e órgãos que serão removidos na cirurgia oncológica do aparelho digestivo. Esta metodologia é mais invasiva e geralmente demanda um tempo maior de recuperação do paciente.

Cirurgia laparoscópica

Esta cirurgia é realizada a partir de pequenas incisões na cavidade abdominal, por onde são inseridos os aparelhos que serão utilizados na operação. O cirurgião também insere uma microcâmera que transmite imagens em tempo real, permitindo a visualização das estruturas internas do paciente sem a necessidade de uma incisão grande e profunda. Esta é uma técnica menos invasiva, que permite uma recuperação rápida do organismo.

Cirurgia robótica

A cirurgia robótica é a técnica mais moderna de cirurgia oncológica do aparelho digestivo, sendo realizada com a assistência de robôs que são conduzidos pelo cirurgião. Esta metodologia também é minimamente invasiva e realizada com auxílio de uma microcâmera, mas destaca-se por ser mais segura justamente por conta do uso de robôs — que permitem a execução de manobras mais precisas e movimentos totalmente controlados.

Quais são os riscos da cirurgia?

Mesmo nos casos em que o paciente apresenta boas condições clínicas e as técnicas minimamente invasivas podem ser utilizadas, a cirurgia oncológica do aparelho digestivo sempre envolve riscos — assim como todo tipo de cirurgia. Os principais riscos envolvem principalmente infecções, hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, danos aos tecidos próximos e até mesmo reações aos medicamentos administrados durante a anestesia.

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A equipe médica responsável pela realização da cirurgia certamente adotará todas as medidas possíveis para que todos os riscos sejam minimizados e evitados, reduzindo assim as chances de que ocorra qualquer tipo de complicação operatória ou durante o período de recuperação do paciente. É necessário que o paciente entenda que, apesar disso, cada organismo responde de uma maneira específica ao tratamento, e intercorrências sempre podem ocorrer.

A realização de exames pré-operatórios é essencial para a identificação de possíveis alterações que podem comprometer o processo de recuperação do paciente, assim como seguir corretamente todas as recomendações dadas pelo especialista. Além disso, é fundamental conversar detalhadamente com o médico, de modo a entender os benefícios e riscos que a cirurgia oncológica do aparelho digestivo pode trazer.

Médico para cirurgia oncológica do aparelho digestivo

O tratamento oncológico geralmente envolve a participação de uma equipe multidisciplinar, formada em função das possibilidades de tratamento existentes. A cirurgia oncológica do aparelho digestivo é conduzida por um cirurgião especializado em intervenções no aparelho digestivo, que deverá ser assistido por uma equipe formada por enfermeiros, oncologistas, nutricionistas, anestesistas, psicólogos e fisioterapeutas.

O Dr. Tiago Emanuel é médico especializado em gastroenterologia e cirurgias do aparelho digestivo, com ampla experiência em metodologias minimamente invasivas e cirurgia robótica. Para saber mais sobre, entre em contato e agende uma consulta.

 

Fontes:

Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica

Rede D’Or São Luiz

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

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