Agende sua consulta
Fale conosco pelo WhatsApp
Cirurgia minimamente invasiva do aparelho digestivo
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Baixo risco de complicações e bons resultados têm feito com que esse tipo de cirurgia seja cada vez mais realizado no tratamento de enfermidades do aparelho digestivo

Graças aos avanços dos estudos e tecnologias na Medicina, as cirurgias minimamente invasivas têm sido cada vez mais realizadas em diversas especialidades médicas com o intuito de diminuir os impactos e riscos durante o período de recuperação. Em muitos casos, elas proporcionam melhora mais eficaz do que as cirurgias abertas tradicionais.

Nesse sentido, a cirurgia minimamente invasiva do aparelho digestivo tem ganhado cada vez mais espaço entre os médicos especialistas, uma vez que, na maioria dos casos, possibilita bons resultados aliados à uma série de benefícios ao paciente.

Quero cuidar da saúde do aparelho digestivo!

Uma cirurgia minimamente invasiva pode tratar diversas doenças, como o refluxo, as hérnias abdominais, cálculos na vesícula, entre outros. Além disso, pode ser realizada como cirurgia bariátrica, no tratamento da obesidade grave.

Entenda, a seguir, como funciona uma cirurgia digestiva minimamente invasiva, seus tipos e quais enfermidades pode tratar.

O que é a Cirurgia Minimamente Invasiva do aparelho digestivo?

Uma cirurgia minimamente invasiva do aparelho digestivo é um procedimento em que o cirurgião utiliza técnicas que proporcionam a correção da enfermidade a ser tratada sem realizar grandes incisões ou intervenções estruturais no aparelho digestivo.

Atualmente, a maioria das enfermidades digestivas que necessitam desse tipo de tratamento recebe a indicação de cirurgia do aparelho digestivo minimamente invasiva como primeira opção. A cirurgia aberta tem sido optada somente em casos específicos que necessitam especificamente desse tipo de intervenção.

Como funciona a cirurgia?

Os primeiros passos para a realização de uma cirurgia minimamente invasiva do aparelho digestivo são as consultas prévias com o cirurgião, que deverá, com o apoio de resultados de exames e outras análises, determinar se esse tipo de cirurgia é ideal para o paciente.

A maioria das cirurgias minimamente invasivas são feitas em ambiente hospitalar, com o paciente sob anestesia geral, mas essas recomendações podem variar de acordo com a doença a ser tratada. Quando são realizadas, as incisões são pequenas, não sendo maiores que 10 milímetros em grande parte dos procedimentos.

O tempo de duração de cada cirurgia digestiva minimamente invasiva depende da enfermidade a ser tratada. Cirurgias para tratar hérnias abdominais, por exemplo, podem durar cerca de uma hora, dependendo do tamanho da protusão. Já as cirurgias bariátricas podem levar uma hora e meia ou duas horas, dependendo das necessidades do paciente.

Marque agora sua consulta com o Dr. Tiago Emanuel

Agende uma consulta

Tipos de Cirurgia Minimamente Invasiva do aparelho digestivo

Para realizar uma cirurgia digestiva minimamente invasiva, o médico especialista em cirurgia do aparelho digestivo deve escolher uma das seguintes técnicas, de acordo com a enfermidade a ser tratada e as características individuais do paciente:

Videolaparoscopia

A videolaparoscopia, também chamada de laparoscopia, é um dos métodos cirúrgicos minimamente invasivos mais amplamente realizados em diversas especialidades. Consiste, basicamente, na realização de pequenas incisões por onde os instrumentos passam. Junto a eles, uma microcâmera, que transmite imagens da área a ser operada em tempo real para uma tela.

Em uma cirurgia minimamente invasiva do aparelho digestivo, a videolaparoscopia pode ser realizada em diversos procedimentos, como a remoção da vesícula biliar, cirurgias estomacais, tratamento de hérnias abdominais, remoção do baço, cirurgias bariátricas, entre outras.

Cirurgia robótica

A utilização de robôs em cirurgia do aparelho digestivo minimamente invasiva tem sido cada vez mais comum, por ampliar as possibilidades de um procedimento mais seguro e preciso no tratamento das enfermidades digestivas.

O procedimento é semelhante à videolaparoscopia, mas os movimentos são executados por um braço robótico que é remotamente controlado pelo cirurgião. A precisão dos movimentos robóticos permite melhores resultados e chances ainda menores de complicações pós-cirúrgicas.

Endoscopia

A endoscopia, de modo geral, é um tipo de exame de imagem que consiste na introdução de um tubo flexível com uma câmera na ponta para que sejam visualizadas as estruturas internas dos órgãos do aparelho digestivo.

Em alguns casos, ela pode ser realizada como uma cirurgia minimamente invasiva do aparelho digestivo. Nesses casos, instrumentos são acoplados ao endoscópio e realizam pequenas intervenções, como a remoção de pólipos ou retirada de tecidos para biópsia.

Vantagens e benefícios da Cirurgia

A cirurgia minimamente invasiva do aparelho digestivo representa, como vimos, uma evolução da Medicina em relação às cirurgias abertas convencionais. Os principais benefícios desse tipo de intervenção são:

  • Incisões menores que cicatrizam mais rápido;
  • Menor tempo geral de recuperação, uma vez que a intervenção é menos invasiva sobre os tecidos;
  • Cicatrizes mais discretas;
  • Otimização do período pós-operatório, com menos dor, inchaço e outros sintomas incômodos;
  • Diminuição da perda de sangue;
  • Internação hospitalar mais curta — em alguns casos, o paciente pode voltar para casa no mesmo dia da cirurgia;
  • Baixo índice de complicações relacionadas a infecções, lesões em órgãos, sangramentos e recidivas.

Tire suas dúvidas, agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel!

Agende uma consulta

Indicações para a Cirurgia Minimamente Invasiva do aparelho digestivo

Como mencionado anteriormente, a cirurgia minimamente invasiva pode ser realizada quando houver necessidade de intervenção cirúrgica no tratamento de diversas enfermidades desse sistema. Entre outras, podemos citar:

  • Cálculos biliares;
  • Hérnias abdominais;
  • Tumores malignos e benignos do aparelho digestivo;
  • Doenças relacionadas ao baço;
  • Obesidade grave (cirurgia bariátrica);
  • Úlceras e pólipos gástricos;
  • Doenças inflamatórias intestinais.

Dependendo da indicação, a grande maioria das cirurgias já é realizada de modo minimamente invasivo. Um exemplo é a colecistectomia (retirada da vesícula biliar): pelo menos 90% das cirurgias desse tipo são minimamente invasivas.

Recuperação da Cirurgia

Como mencionado anteriormente, a recuperação de uma cirurgia do aparelho digestivo minimamente invasiva costuma ser mais rápida e segura do que o pós-operatório das cirurgias abertas convencionais.

Isso ocorre porque tanto a área de cicatrização, quanto o nível de intervenção sobre os órgãos e tecidos do aparelho digestivo é menor. Isso possibilita uma recuperação menos incômoda, menos dolorosa e com menos riscos de complicações.

No entanto, ainda assim é importante que o paciente esteja atento a qualquer recomendação dada pelo médico. A depender da doença a ser tratada, existem regras quanto ao repouso e retomada das atividades diárias, alimentação, retornos ao consultório e outros cuidados que precisam ser seguidos à risca.

Para saber mais sobre tratamentos de problemas no aparelho digestivo, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.

 

Fontes:

Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica;

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva;

Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica;

Ministério da Saúde.

Logo

Cuide da sua saúde!

Agende uma consulta