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Cirurgia de pâncreas
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
6 min. de leitura

Procedimento é essencial para o tratamento de tumores no pâncreas e pancreatites crônicas

A cirurgia de pâncreas é um procedimento que consiste na remoção de parte de sua estrutura ou de toda ela para tratar alguma doença. O pâncreas é uma glândula localizada na região do abdômen, na parte de trás do estômago. Tem um formato alongado que pode ser dividido em três partes, da direita para a esquerda: cabeça, corpo e cauda.

As células que compõem o pâncreas desempenham duas funções: endócrina e exócrina. A função endócrina é a produção de insulina, responsável pela regulação dos índices glicêmicos do sangue. A função exócrina é a produção e secreção de substâncias que atuam no processo digestivo. O comprometimento do funcionamento do pâncreas por alguma doença pode ser muito prejudicial ao corpo.

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Cirurgia de pâncreas: quando é indicada?

A principal indicação de cirurgia de pâncreas é no tratamento de tumores que atingem suas células endócrinas. Muitas dessas manifestações são benignas, como os cistos, os cistadenomas e as neoplasias pseudopapilares. Geralmente, o tratamento cirúrgico desse tipo de tumor é indicado quando apresenta sintomas, o tamanho é muito grande ou existe o risco de evolução para tumores malignos, ou seja, cancerígenos.

O câncer é a indicação mais comum para a cirurgia no pâncreas. A maioria dos cânceres de pâncreas é do tipo adenocarcinoma, muito comum em tecidos do sistema digestivo e de órgãos excretores. É uma doença muito agressiva que só manifesta sintomas nos estágios mais avançados. Mesmo assim, quando diagnosticada a tempo, o tratamento com cirurgia no pâncreas é o único que possibilita chances reais de sobrevida por pelo menos 5 anos.

Além dos tumores, outra doença que pode ser tratada com cirurgia no pâncreas é a pancreatite crônica, uma inflamação progressiva que degrada a estrutura do órgão. A indicação de cirurgia ocorre quando os tratamentos conservadores não conseguem aliviar a inflamação e a dor abdominal forte característica da doença.

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Tipos de cirurgia de pâncreas

Existem quatro tipos de cirurgia de pâncreas: duodenopancreatectomia, pancreatectomia distal, pancreatectomia central e pancreatectomia total. A indicação de cada uma delas depende da doença a ser tratada e do avanço dela sobre o órgão do paciente.

Duodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple)

É a cirurgia de pâncreas mais indicada para tratamento de tumores benignos e, principalmente, tumores cancerígenos localizados na cabeça do órgão. Nela, são removidos a cabeça do pâncreas, o duodeno (porção inicial do intestino delgado), parte do canal biliar e linfonodos próximos. Em alguns casos, uma parte do estômago também pode ser removida.

Após a remoção dessas estruturas, parte do ducto biliar restante é conectada diretamente ao intestino delgado, possibilitando que a liberação das enzimas digestivas continue acontecendo normalmente.

Pancreatectomia distal

Nesse tipo de cirurgia do pâncreas, é feita a remoção da cauda e de parte de seu corpo. É indicada principalmente no tratamento dos tumores que acometem essa região do pâncreas. Só pode ser feita quando o tumor não atingiu nenhuma outra parte do órgão ou outros órgãos próximos. A pancreatectomia distal pode também incluir, caso haja necessidade, a esplenectomia — remoção cirúrgica do baço.

Pancreatectomia central

A pancreatectomia central é uma cirurgia de pâncreas semelhante à pancreatectomia distal, mas, nesse caso, são removidas as porções localizadas entre a cabeça e o corpo do pâncreas. Também é indicada no tratamento de tumores.

Pancreatectomia total

É a remoção completa do pâncreas. É indicada quando todo o órgão já está muito degradado e não há qualquer outra possibilidade de tratamento. Assim como na duodenopancreatectomia, também são removidos o duodeno, parte do estômago e a vesícula biliar. O baço também é removido.

É uma cirurgia com alto risco pós-operatório, pois, sem o pâncreas, o paciente pode desenvolver uma série de doenças difíceis de controlar por causa da falta de insulina e de enzimas digestivas, como o diabetes. Por esse motivo, só é indicada em casos de extrema necessidade.

Quais os riscos da cirurgia de pâncreas?

Por serem procedimentos invasivos de alta complexidade, que alteram características do funcionamento do sistema digestivo, as cirurgias de pâncreas podem ter algumas complicações, principalmente no período pós-operatório, como:

  • Infecções;
  • Sangramentos;
  • Fístula (vazamento) de suco pancreático;
  • Problemas na digestão;
  • Diabetes, por conta da mudança na produção de insulina;
  • Desenvolvimento de hérnias incisionais.

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O tempo de internação após a cirurgia de pâncreas varia de acordo com o estado de cada paciente, mas geralmente é de até 14 dias. Depois, estando em casa, é importante seguir todas as recomendações de pós-operatório, como repouso, uso de medicamentos e dieta adequada, para que os riscos de complicações sejam minimizados. O afastamento das atividades cotidianas deve ser de pelo menos 30 dias e o acompanhamento médico deve ser constante.

Todos os tipos de cirurgia de pâncreas podem ser feitos por meio de técnicas minimamente invasivas, como a videolaparoscopia e as cirurgias robóticas. Dessa forma, é possível diminuir os riscos de complicações e o tempo de recuperação.

A cirurgia pode curar o câncer de pâncreas?

Sim. Na verdade, a cirurgia de pâncreas é a única possibilidade de tratamento com chances reais de cura da doença. Como algumas células remanescentes já podem estar em processo de disseminação para outros tecidos, é importante, após a remoção total do tumor, realizar tratamentos complementares, como a quimioterapia.

As chances de sobrevivência após cinco anos da cirurgia de pâncreas podem chegar a 25%. No diagnóstico tardio, a chance não é maior que 6%. Para isso, é fundamental que a operação seja realizada antes de a doença se espalhar efetivamente para outros tecidos e órgãos do corpo.

Médico para cirurgia de pâncreas

O acompanhamento médico desde antes de qualquer diagnóstico até a efetiva recuperação da cirurgia de pâncreas, e posteriormente da doença tratada, é muito importante em todos os aspectos. É fundamental estar em contato com um médico especialista em gastroenterologia desde os primeiros sinais de qualquer problema, pois, como dito, doenças como o câncer de pâncreas só apresentam sintomas quando já estão em estágios mais graves.

O Dr. Tiago Emanuel é especialista em gastroenterologia e tem experiência em cirurgias digestivas de fígado, pâncreas e vesícula. Seu atendimento tem viés humanizado, respeitando as particularidades de cada paciente. Para saber mais sobre cirurgia de pâncreas, entre em contato e agende uma consulta.

 

Fontes:

Colégio Brasileiro de Cirurgia Hepato Pancreato Biliar

Federação Brasileira de Gastroenterologia

Instituto Nacional do Câncer

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