Tratamento depende de vários fatores, como o tamanho, localização, sintomas e riscos associados ao tumor
O adenoma hepático é um tipo de tumor benigno que se desenvolve no fígado, constituído por células anormais que formam nódulos ou massas no órgão. Embora seja geralmente não cancerígeno, este tumor pode crescer e causar sintomas, além de apresentar algumas complicações, como sangramento interno ou transformação maligna em casos raros.
O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são essenciais para o tratamento do adenoma hepático, bem como o monitoramento adequado dessa patologia.
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Principais causas do adenoma hepático
Embora ainda haja estudos em curso acerca das principais causas do adenoma hepático, já é possível determinar que a doença apresenta forte relação com:
- Uso prolongado de contraceptivos orais, especialmente os que contêm estrogênio;
- Síndromes genéticas, incluindo doenças de armazenamento de glicogênio (Sd. Gierke) e polipose adenomatosa familiar.;
- O uso de esteroides anabólicos androgênicos para o tratamento de anemia aplástica, anemia de Fanconi, angioedema hereditário e para o desenvolvimento de massa muscular em fisiculturistas;
- Diabetes não controlada;
- Fatores genéticos.
Diagnóstico do adenoma hepático
O correto diagnóstico é determinante para que o tratamento do adenoma hepático seja feito de maneira assertiva. Este, geralmente, envolve uma combinação de histórico médico detalhado, exame físico, exames laboratoriais e testes de imagem.
Durante a avaliação inicial, o médico pode perguntar sobre sintomas, histórico familiar, uso de medicamentos e outros fatores de risco do adenoma hepático. Exames de sangue podem ser solicitados para verificar a função hepática e identificar possíveis marcadores tumorais.
Os exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), são essenciais para visualizar o fígado e identificar a presença, localização, tamanho e características do adenoma hepático.
Em alguns casos, a biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico, especialmente se houver suspeita de transformação maligna ou se for necessário diferenciar o adenoma de outros tumores hepáticos.
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Tratamento do adenoma hepático
O tratamento do adenoma hepático pode variar a depender do tamanho, da localização, dos sintomas e dos riscos de complicações associados ao tumor. No entanto, é de fundamental importância buscar orientação médica tão logo a doença seja diagnosticada.
Como é feito o tratamento do adenoma hepático?
Em alguns casos, o tratamento de adenoma hepático pode não ser necessário, especialmente quando o tumor é pequeno e surgir de forma assintomática. No entanto, se houver risco de ruptura, sangramento, crescimento significativo ou suspeita de malignidade, o médico pode recomendar a remoção cirúrgica do adenoma hepático.
A técnica cirúrgica pode envolver a ressecção do tumor (remoção parcial do fígado) ou, em casos mais graves, um transplante de fígado. Em determinadas situações, como adenomas grandes e sintomáticos, pode ser considerado o uso de medicamentos para reduzir o tamanho do tumor.
Quando o tratamento para adenoma hepático é recomendado?
O tratamento para adenoma hepático é geralmente recomendado em situações específicas, como quando o tumor apresenta um risco aumentado de complicações ou há suspeita de malignidade. Uma indicação comum para a terapia é quando o tumor se torna sintomático, causando dor abdominal intensa, sangramento, ruptura ou compressão de estruturas adjacentes. Nestes casos, o tratamento é necessário para aliviar os sintomas e prevenir complicações graves.
Adenomas hepáticos de tamanho considerável podem ser uma emergência médica, e a remoção cirúrgica é frequentemente indicada para prevenir complicações sérias.
Dicas para a prevenção do adenoma hepático
Embora não haja medidas específicas comprovadas para prevenir o adenoma hepático, adotar um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento de tumores em geral.
Em primeiro lugar, é importante evitar o uso excessivo de medicamentos, como contraceptivos orais e esteroides anabolizantes, que estão associados a um maior risco de adenoma hepático. Além disso, manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, além de limitar o consumo de álcool pode contribuir para a saúde do fígado.
Praticar atividade física regularmente e manter um peso saudável também são fatores importantes para prevenir doenças hepáticas. Por fim, é fundamental realizar exames médicos periódicos e seguir as orientações médicas para o monitoramento de qualquer condição hepática, especialmente se houver histórico familiar de tumores hepáticos ou outras condições de risco.
Como o Dr. Tiago Emanuel pode ajudar no tratamento do adenoma hepático?
O Dr. Tiago Emanuel, como cirurgião do aparelho digestivo, desempenha um papel fundamental no tratamento do adenoma hepático. Lembre-se de que a principal indicação para a resolução deste problema continua sendo a intervenção cirúrgica.
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Fontes: