Agende sua consulta
Fale conosco pelo WhatsApp
Tipos de hepatectomia: conheça quais são e como funcionam
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
30/10/2023
3 min. de leitura

A cirurgia pode ser realizada em diferentes segmentos do fígado ou em sua totalidad

Hepatectomia é o nome dado a uma variedade de cirurgias no fígado que têm como finalidade remover parte ou todo o órgão. Os tipos de hepatectomia podem ser indicados como parte do tratamento de doenças hepáticas (principalmente tumores benignos e malignos que atingem o fígado), e como parte do processo de transplante de fígado.

Os diferentes tipos de hepatectomia podem ser realizados por via aberta tradicional ou por vias minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica. De modo geral, independentemente do método realizado, o paciente costuma ter boa recuperação, principalmente quando todos os cuidados pós-operatórios são seguidos adequadamente.

Preciso realizar uma hepatectomia!

Diferentes tipos de hepatectomia

Os tipos de hepatectomia são classificados de acordo com a parte do fígado que é operada. Para entender melhor como o procedimento funciona, é importante ter em mente que o fígado pode ser dividido em lobos esquerdo e direito, que por sua vez são divididos em segmentos.

Durante a cirurgia, podem ser removidos apenas um ou mais segmentos ou um lobo específico. Em outros casos, pode ser necessária a combinação da remoção de um lobo e alguns segmentos de outro, ou mesmo a remoção total do órgão.

É importante também lembrar que esse tipo de cirurgia só é possível porque o fígado é um órgão capaz de se regenerar. Isso quer dizer que a sobrevivência de quem tem parte do fígado retirada é possível sem maiores riscos ao organismo.

Nesse sentido, os tipos de hepatectomia são:

Hepatectomia total

A hepatectomia total é a remoção completa do fígado. É realizada exclusivamente em casos de transplante, ou seja, quando o órgão será substituído em sua totalidade. Em seguida a esse tipo de hepatectomia, é realizada a colocação do fígado proveniente de um doador que teve morte encefálica ou de parte do fígado de um doador vivo.

Hepatectomia direita

A hepatectomia direita é a retirada do lobo direito do fígado, quando somente essa área do órgão está afetada por uma das doenças que necessitam desse tipo de intervenção.

Preciso realizar uma hepatectomia!

Hepatectomia esquerda

Assim como a hepatectomia direita, a hepatectomia esquerda é indicada quando o lado esquerdo do fígado está afetado por alguma doença que necessite ser removida cirurgicamente.

Segmentectomia

Entre os tipos de hepatectomia, a segmentectomia é indicada quando da necessidade de remoção de apenas um ou mais segmentos do fígado, sem a precisão de remoção de um lobo completo.

Trissegmentectomia direita

Esse é um tipo de segmentectomia em que é retirado o lobo direito do fígado junto com os segmentos que representam a metade medial do lobo esquerdo.

Quando a hepatectomia é indicada

Como dito anteriormente, os tipos de hepatectomia podem ser indicados em vários casos, tais como:

  • Necessidade de transplante de fígado (hepatectomia total);
  • Tumores malignos e benignos do fígado;
  • Tumores malignos no fígado que são metástases vindas de outros órgãos;
  • Cálculos biliares intra-hepáticos.

Preciso realizar uma hepatectomia!

Como é a recuperação da cirurgia de fígado

A cirurgia de fígado, independentemente do tipo, é um procedimento de alta complexidade que demanda muita atenção em seu período de recuperação. Esse período, no entanto, pode variar de acordo com o tipo de hepatectomia realizado, o método cirúrgico e a gravidade do estado de saúde do paciente.

Em todos os casos, imediatamente após a cirurgia, o paciente deve ficar em observação na unidade de terapia intensiva para que a atividade hepática seja monitorada. Uma vez em estabilidade, a internação pode continuar no quarto, com a dieta sendo reintroduzida aos poucos.

É importante que, após a internação, o paciente siga todas as recomendações médicas a respeito do uso de medicamentos, alimentação, esforços físicos, retomada das atividades e cuidados com os curativos cirúrgicos. É imprescindível também que o médico seja comunicado sobre qualquer sinal de complicação pós-cirúrgica.

Saiba mais sobre esse e demais assuntos, entre em contato e agende já sua consulta com o Dr. Tiago Emanuel.

Fontes:

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Dr. Tiago Emanuel

Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica