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Conheça os possíveis riscos do transplante de fígado
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
14/07/2023
4 min. de leitura

Como em qualquer outra intervenção cirúrgica, o transplante de fígado apresenta alguns riscos. Saiba mais.

O transplante de fígado é um procedimento cirúrgico no qual um fígado doado saudável é transferido para uma pessoa cujo órgão está gravemente comprometido. Essa técnica cirúrgica é realizada em pacientes com doenças hepáticas avançadas, como cirrose, hepatite crônica ou tumores hepáticos, casos em que o fígado não consegue mais realizar suas funções vitais.

O transplante de fígado é de extrema importância, pois oferece uma chance de sobrevivência e melhoria significativa na qualidade de vida para os pacientes em estágios críticos de doenças hepáticas.

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Além disso, o fígado é um órgão vital que desempenha funções essenciais, como a síntese de proteínas, metabolização de toxinas e armazenamento de energia, tornando o transplante uma opção crucial para restaurar a saúde e prolongar a vida dos pacientes em necessidade.

Como funciona o transplante de fígado?

Trata-se de um procedimento complexo que envolve várias etapas, o que faz com que surjam eventuais receios acerca de riscos de transplante de fígado. Em primeiro lugar, é necessário encontrar um doador compatível. Geralmente, isso é feito por meio de um sistema de lista de espera, onde pacientes aguardam por um órgão doado que corresponda aos seus requisitos.

Uma vez que um fígado adequado é encontrado, o paciente receptor é preparado para o procedimento cirúrgico. Nesta fase, é preciso realizar exames detalhados, avaliação da condição física e uma preparação psicológica. Durante a cirurgia, o fígado doente do paciente é removido e substituído pelo órgão do doador, o qual é conectado aos vasos sanguíneos e ductos biliares do receptor.

Após o transplante, o paciente é monitorado de perto para garantir que o novo fígado esteja funcionando corretamente e para que não haja complicações. Geralmente, os pacientes precisam tomar medicamentos imunossupressores para evitar a rejeição do órgão transplantado pelo sistema imunológico.

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Riscos associados ao transplante de fígado

Como em qualquer outro procedimento cirúrgico, existem diversos riscos no transplante de fígado, tanto durante a cirurgia, quanto nas fases pré e pós-operatórias. Antes do transplante ser realizado, os pacientes podem enfrentar riscos associados à condição de sua doença hepática.

Em outras palavras, podemos dizer que a deterioração do fígado adoecido pode trazer complicações graves, como sangramento, infecções, disfunção de outros órgãos e aumento do risco de desenvolvimento de câncer hepático. Além do mais, o processo de avaliação prévia também pode trazer riscos no transplante de fígado, como infecções decorrentes de exames invasivos, ou reações a medicamentos ingeridos.

Durante o procedimento, existem riscos no transplante de fígado relacionados à anestesia, sangramento excessivo e complicações cirúrgicas. A técnica é complexa e requer uma equipe médica experiente para minimizar esses riscos. Também pode haver complicações durante a conexão dos vasos sanguíneos e ductos biliares do novo fígado, como obstrução dos ductos ou rejeição imediata do órgão transplantado.

Uma vez finalizada a operação, os pacientes enfrentam riscos do transplante de fígado associados à rejeição do órgão. Mesmo com a administração de medicamentos imunossupressores, existe a possibilidade de o sistema imunológico do receptor identificar o fígado transplantado como um corpo estranho e atacá-lo.

Além disso, as infecções são um risco significativo, pois os pacientes recém-operados apresentam um sistema imunológico enfraquecido. Outras possíveis complicações incluem problemas de coagulação, disfunção renal, reações adversas aos medicamentos imunossupressores e complicações relacionadas aos efeitos colaterais desses remédios, como aumento do risco de infecções, diabetes e osteoporose.

Fatores que aumentam o risco de complicações

Bem como em qualquer outra condição médica, existem algumas situações que podem agravar a possibilidade de riscos no transplante de fígado. Dentre a fase pré-operatória, podemos destacar:

  • Idade avançada;
  • Doenças crônicas pré-existentes, como hipertensão e diabetes;
  • Pessoas com imunossupressão;
  • Hábitos como tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e alimentação desbalanceada.

Formas de minimizar os riscos do transplante de fígado

Para minimizar os riscos do transplante de fígado, é essencial adotar uma abordagem que vise os aspectos do pré e do pós-operatório. Antes do procedimento, é muito importante que o médico realize uma avaliação completa do paciente para identificar e tratar quaisquer condições médicas, como doenças cardíacas, pulmonares ou renais.

Durante a realização do procedimento, é necessário que haja um monitoramento contínuo da função hepática, bem como da administração apropriada de medicamentos imunossupressores para evitar a rejeição do órgão transplantado.

Por fim, durante a fase de recuperação, é imprescindível que exista um acompanhamento médico regular, de modo a identificar qualquer complicação ou sinal de rejeição. O paciente deve seguir, com rigor, a terapia imunossupressora prescrita pelo especialista, além de manter uma rotina de hábitos saudáveis.

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Fontes:

Manual MSD

Sociedade Brasileira de Hepatologia