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Quando a hepatectomia é indicada?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
10/11/2023
3 min. de leitura

Conheça as principais indicações da cirurgia de remoção de parte ou da totalidade do fígado

A hepatectomia, também chamada de ressecção hepática, é a cirurgia em que é feita a retirada total ou parcial do fígado. A remoção parcial do fígado é possível graças ao poder de regeneração do órgão; a remoção total, por sua vez, ocorre nos casos em que o fígado será transplantado.

Uma das principais dúvidas dos pacientes em tratamento de doenças do fígado é sobre quando a hepatectomia é indicada. A verdade é que existe uma amplitude de possibilidade e indicações desse tipo de cirurgia, como veremos a seguir.

Como a hepatectomia é feita?

Como já mencionado, a hepatectomia é uma cirurgia que consiste, basicamente, na remoção de parte ou de todo o fígado. Quando a hepatectomia é indicada, o procedimento pode ser feito de forma aberta, laparoscópica ou robótica, de acordo com a doença a ser tratada.

Além disso, a hepatectomia pode ser classificada da seguinte forma:

  • Hepatectomia total: quando todo o órgão é removido;
  • Hepatectomia direita: remoção do lobo direito do fígado;
  • Hepatectomia esquerda: quando o lobo esquerdo do fígado é removido;
  • Segmentectomia: quando apenas um segmento do fígado é removido;
  • Trissegmentectomia direita: quando o lobo direito é removido junto a segmentos do lobo esquerdo.

A escolha do tipo de cirurgia a ser realizada depende de uma série de fatores que devem ser analisados quando a hepatectomia é indicada, por meio de diversos exames que avaliam a extensão do problema a ser tratado e sua gravidade.

Indicação da hepatectomia

Ao receberem diagnóstico de doenças do fígado, muitos pacientes questionam o médico especialista sobre quando a hepatectomia é indicada. A cirurgia é indicada em casos de:

  • Malignidade: tumor maligno no fígado (primário ou secundário) é a indicação mais comum para ressecção hepática;
  • Doenças benignas: condições hepáticas benignas, que podem ser congênitas ou adquiridas, também podem exigir ressecção hepática. Cistos simples, hemangiomas, adenomas e hiperplasia nodular focal constituem a maioria das lesões hepáticas benignas;
  • Trauma hepático: embora o trauma hepático seja mais comumente tratado de forma conservadora, ocasionalmente, a ressecção hepática pode ser necessária para tratar definitivamente a hemorragia.

A ressecção hepática também é um tratamento eficaz da litíase intra-hepática quando acompanhada de estenose biliar ou atrofia segmentar.

Outra possibilidade é o transplante de fígado, quando a hepatectomia é indicada em seu tipo total. Assim, a totalidade do órgão é removida para ser substituída por um fígado — ou uma parte — proveniente de um doador.

Quais os cuidados após a hepatectomia?

Além de saber quando a hepatectomia é indicada, é importante também entender os cuidados que devem ser tomados após a cirurgia, para que a recuperação ocorra de forma correta e sem complicações.

De forma geral, o tempo de recuperação depende do tipo de hepatectomia realizado, mas começa sempre com uma internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para que a função hepática do paciente seja monitorada nos primeiros dias após a cirurgia.

Estima-se que a função do fígado seja restaurada em sua totalidade em até 8 semanas após o procedimento — inclusive, com o órgão devidamente regenerado. Durante este período, é importante seguir todas as recomendações médicas a respeito de cuidados com repouso, alimentação e retomada das atividades cotidianas, que podem variar de acordo com o tipo de hepatectomia e da doença tratada.

Qual profissional realiza a hepatectomia?

Quando a hepatectomia é indicada, o profissional que deve realizar o procedimento é o médico cirurgião do aparelho digestivo. É importante estar atento a algumas características deste profissional, sendo preferível a escolha de um que seja especializado em procedimentos hepáticos.

O Dr. Tiago Emanuel é cirurgião do aparelho digestivo especializado em procedimentos hepatobiliopancreáticos, ou seja, que tratam doenças do fígado, da vesícula e do pâncreas. Além disso, possui especialização na realização de cirurgias robóticas, um método minimamente invasivo.

Entre em contato e agende já sua consulta.

 

Fontes:

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Instituto Nacional do Câncer

Dr. Tiago Emanuel