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O que causa o câncer de fígado?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
12/05/2023
4 min. de leitura

Saiba o que pode provocar a doença e como se prevenir

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2022 existia a previsão de que cerca de 10 mil novos casos de câncer de fígado seriam diagnosticados no Brasil. A doença afeta mais as pessoas entre os 60 e 70 anos, embora possa surgir em mais jovens

O câncer do fígado é um tipo de tumor maligno que se origina nas células do órgão: hepatócitos, canais biliares ou vasos sanguíneos. A doença é classificada em dois tipos: câncer primário (começa no próprio órgão) e câncer secundário ou metastático (quando tem origem em outro órgão – com mais frequência no reto ou intestino grosso) e, conforme evolui, atinge o fígado.

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Dentre os tumores iniciados no fígado, o mais comum é o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular. Trata-se de um tipo de tumor mais agressivo que afeta cerca de 80% dos pacientes que desenvolvem a doença.

Existem também outros tumores mais raros, como:

  • Colangiocarcinoma (originado nos dutos biliares do fígado);
  • Angiossarcoma (tem origem nos vasos sanguíneos do fígado);
  • Hepatoblastoma (mais comum em recém-nascidos e crianças nos primeiros anos de vida).

Causas do câncer de fígado

Processos que levam à inflamação crônica do fígado, como hepatites e cirrose, são considerados as principais causas do câncer de fígado. Porém, existem alguns fatores de risco para a doença.

Causas do câncer de fígado: fatores de risco

Alguns grupos podem ser mais suscetíveis a desenvolver o câncer de fígado. Deles, fazem parte pessoas:

  • Portadoras de hepatite B ou C: muita gente desconhece, mas existe vacina contra a hepatite B, porém, ainda não há imunizantes contra a hepatite C. Ambas podem ser tratadas com antivirais, mas, a longo prazo, podem causar cirrose, considerada uma das principais causas do câncer de fígado;
  • Com doenças como diabetes, gordura no fígado, colite ulcerativa ou colangite esclerosante de longa duração;
  • Que fazem uso de anabolizantes;
  • Que fumam: as inúmeras substâncias tóxicas contidas no cigarro, muitas vezes não conseguem ser processadas e eliminadas pelo fígado;
  • Que consomem álcool em excesso: como dito, a cirrose é uma das principais causas do câncer de fígado e está relacionada ao consumo excessivo e contínuo de bebidas alcoólicas. Na cirrose, as lesões provocadas pelo álcool fazem com que o tecido normal do fígado seja substituído por tecido fibroso ao longo dos anos.

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Prevenção do câncer de fígado

A melhor maneira de se prevenir contra a doença é evitando as causas do câncer de fígado, ou seja:

  • Evitar o uso frequente e exagerado de álcool;
  • Vacinar-se contra a hepatite B;
  • Usar preservativo em todas as relações sexuais;
  • Não compartilhar agulhas ou seringas;
  • Cuidar da alimentação e manter o peso adequado;
  • Não se automedicar.

Diagnóstico e tratamento do câncer de fígado

O câncer de fígado é uma doença que evolui rapidamente, o que faz com que muitas pessoas, que desconhecem as causas do câncer de fígado e que podem fazer parte dos grupos de risco sem saber, descubram o tumor quando ele está avançado.

Na suspeita da doença, alguns exames podem ser solicitados pelo médico especialista em aparelho digestivo para ajudar a confirmar o diagnóstico. São eles:

  • Tomografia computadorizada;
  • Ressonância magnética;
  • Laparoscopia.

Além disso, na suspeita da doença, pode ser solicitado um exame de sangue que identifica uma proteína liberada pela maioria dos tumores malignos.

Confirmada a presença da lesão, uma biópsia será realizada para confirmar o diagnóstico.

O tratamento do câncer de fígado depende da extensão da doença, da presença ou não de metástases e das condições da função hepática do paciente.

Na maioria dos casos, o tratamento mais indicado é a cirurgia de ressecção, que é recomendada em duas situações:

  • Quando o tumor está restrito a uma parte do fígado (tumor primário);
  • Na presença de tumores hepáticos metastáticos em que a lesão primária foi ressecada ou é passível de ser ressecada visando a cura.

Dependendo do quadro, também pode ser necessária a realização de quimioterapia ou radioterapia antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor e facilitar a sua remoção.

Nos casos mais graves, tanto o tratamento radioterápico quanto quimioterápico deve ser recomendado depois da cirurgia para remoção de células cancerígenas que podem ter permanecido após o procedimento, reduzindo assim o risco de recidiva da doença.

A quimioterapia também pode ser indicada nos casos de metástase.

Para saber mais sobre tratamentos de problemas no aparelho digestivo, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.

 

Fontes:

Inca

Ministério da Saúde

A.C.Camargo Cancer Center