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Diagnóstico e fatores de risco do adenoma hepático
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
01/02/2024
4 min. de leitura

Conheça os principais fatores de risco para o desenvolvimento de tumores benignos no fígado

O adenoma hepático é um tipo de tumor benigno que se desenvolve em forma de um ou mais nódulos nas células hepáticas do fígado ou no canal biliar. Apesar de ser um tipo de lesão benigna, pode causar complicações como hemorragia ou mesmo favorecer a formação posterior de tumores malignos no fígado.

Entre os fatores de risco do adenoma hepático, ser do sexo feminino é o mais abrangente. Estima-se que cerca de 90% dos casos da doença ocorram em mulheres, especialmente naquelas com mais de 30 anos de idade. Entenda, na publicação a seguir, os principais fatores que interferem nessa estatística e nos processos de diagnóstico e tratamento do adenoma hepático.

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Sintomas do adenoma hepático

Quase todos os casos de adenoma hepático são assintomáticos. Nas situações em que são manifestados sintomas, a maioria tem relação com dores abdominais em áreas como a boca do estômago ou o lado direito. Essas dores são relacionadas ao crescimento ou à ruptura do adenoma, e raramente ocorrem.

Fatores de risco do adenoma hepático

Uma vez que a maioria dos casos não tem sintomas, conhecer os fatores de risco do adenoma hepático é fundamental para entender se é necessário, ao realizar exames de rotina, observar a possibilidade de desenvolver a doença.

Como mencionado anteriormente, ser do sexo feminino e estar em idade acima de 30 anos são os principais fatores de risco do adenoma hepático. Isso ocorre pelo fato de que a doença é causada, na maioria das vezes, por alterações hormonais relacionadas ao sexo feminino e ao uso de contraceptivos. No entanto, existem também alguns fatores que aumentam o risco de desenvolvimento desse tipo de lesão nos homens, como alterações metabólicas e o uso de esteroides.

Nesse sentido, podemos mencionar como principais fatores de risco do adenoma hepático:

Exposição a estrogênios

Por volta dos anos 1980, estudos associaram a exposição a terapias hormonais com estrogênios ao aumento dos casos de adenomas hepáticos entre as pacientes. Por esse motivo, é comum que mulheres que realizam esses tipos de tratamento passem por investigação de saúde do fígado.

Uso prolongado de contraceptivos orais

Muitos contraceptivos orais são formados por hormônios derivados do estrogênio. Por esse motivo, o uso desse tipo de medicação também é um dos fatores de risco do adenoma hepático. Os contraceptivos derivados de progesterona também podem levar ao desenvolvimento dos nódulos.

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Histórico de doença hepática

A ocorrência anterior de outras doenças hepáticas pode também ser um fator de risco do adenoma hepático, uma vez que favorece alterações celulares que levam ao desenvolvimento de nódulos e tumores no fígado.

Presença de síndrome metabólica

Síndromes metabólicas, como a obesidade, podem ser consideradas fatores de risco do adenoma hepático, principalmente nos casos diagnosticados em homens. Isso ocorre porque essas doenças afetam diretamente a função hepática, o que pode levar à formação de nódulos e outras alterações.

Androgênios anabolizantes

Alterações hormonais causadas pelo uso de androgênios anabolizantes (derivados da testosterona) também podem levar ao desenvolvimento de um ou mais adenomas hepáticos.

Diagnóstico do adenoma hepático

Pelo fato de a maioria dos casos não apresentar sintomas, o diagnóstico do adenoma hepático ocorre quase sempre em exames de rotina ou em exames realizados para investigar outras condições.

A suspeita da presença do tumor benigno é levantada, principalmente, em pacientes que têm os fatores de risco do adenoma hepático ou apresentam sintomas que possivelmente estão relacionados à doença. Os principais exames realizados nesse processo são:

  • Exames laboratoriais de sangue;
  • Ecografia por meio de ultrassom;
  • Tomografia;
  • Ressonância magnética.

Tratamento para adenoma hepático

O tratamento do adenoma hepático pode ser realizado de diversas formas, dependendo da gravidade e da quantidade dos nódulos encontrados, da presença de sintoma e do risco de desenvolvimento de complicações. Adenomas menores que 5 centímetros não têm tratamento específico além da observação periódica de seu desenvolvimento.

Os adenomas com mais de 5 centímetros são passíveis de cirurgia, num procedimento que consiste na remoção da lesão. Dependendo do caso, o procedimento pode ser realizado por métodos minimamente invasivos que garantem ao paciente uma recuperação mais tranquila. Além disso, a cirurgia pode ser realizada em caráter emergencial quando o adenoma hepático causa hemorragias.

Saiba mais sobre o tratamento e os fatores de risco do adenoma hepático. Entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.

 

Fontes:

Dr. Tiago Emanuel

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Manual MSD