Doença pode ser adquirida geneticamente ou resultar de diversos fatores que causam danos ao fígado
O fígado, órgão multifuncional essencial à saúde humana, desempenha um papel indispensável no bom funcionamento do organismo. Localizado no canto superior direito do abdômen, o fígado é o centro do metabolismo e da desintoxicação. Suas funções vão desde a produção de proteínas essenciais e filtragem do sangue, para remover toxinas e resíduos, até o armazenamento de nutrientes, garantindo o equilíbrio essencial para o adequado funcionamento do organismo.
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O que é doença hepática?
A doença hepática inclui uma série de condições que afetam o fígado. O diagnóstico precoce, um estilo de vida saudável e o acompanhamento médico regular são medidas importantes na prevenção e no acompanhamento de possíveis doenças hepáticas.
Tipos de doença hepática
As doenças hepáticas se referem às diversas patologias que afetam o fígado, podendo variar de doenças leves a condições mais graves e potencialmente fatais. Abaixo estão alguns dos tipos mais comuns:
Hepatites
Hepatites são um grupo de doenças hepáticas caracterizadas pela inflamação do fígado. Geralmente são causadas por infecções virais (hepatites A, B, C, D, E) ou outros fatores, como uso excessivo de álcool, drogas e doenças autoimunes.
Esse tipo de doença hepática pode variar em gravidade, desde infecções agudas que se curam sozinhas até casos crônicos que podem levar a complicações como cirrose ou câncer de fígado.
Cirrose Hepática
A cirrose hepática é uma doença hepática crônica caracterizada por cicatrizes no tecido hepático, levando à perda da função normal do órgão e podendo causar danos a longo prazo, como hepatite crônica e insuficiência hepática.
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Hemocromatose
A hemocromatose é uma doença hepática genética que causa absorção excessiva de ferro pelo organismo, danificando os órgãos e podendo causar problemas de saúde – sendo o fígado o órgão mais prejudicado.
Doença hepática gordurosa não alcoólica
A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado de forma não relacionada ao consumo crônico de álcool, estando frequentemente associada à obesidade e à resistência à insulina e podendo progredir da simples esteatose hepática para a esteatohepatite não alcoólica (NASH), que envolve inflamação e danos no fígado.
Principais sintomas
Os sintomas da doença hepática podem variar, mas os principais incluem:
- Fadiga persistente;
- Desconforto na região superior direita do abdômen, onde o fígado está localizado;
- Icterícia;
- Perda de apetite;
- Náuseas e vômitos;
- Desconforto estomacal;
- Inchaço abdominal devido ao acúmulo de fluidos;
- Irritação na pele devido ao acúmulo de toxinas;
- Urina escura;
- Fezes claras;
- Aumento de peso.
É importante salientar que nem todas as doenças hepáticas apresentam todos os sintomas citados acima, e alguns podem ser mais evidentes em fases avançadas da doença. Se houver suspeita de problemas hepáticos, é muito importante consultar um médico para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Causas e fatores de risco das doenças hepáticas
As causas e os fatores de risco da doença hepática são variados e incluem muitos efeitos adversos na saúde do fígado. Veja quais são os principais fatores que elevam o risco de doenças hepáticas:
- Consumo excessivo e crônico de álcool;
- Obesidade e síndrome metabólica;
- Infecções virais como a hepatite B e C
- Exposição prolongada a substâncias tóxicas;
- Dieta inadequada;
- Fatores genéticos e histórico familiar de doença hepática;
- Condições como diabetes e resistência à insulina.
A compreensão desses fatores é importante para implementar medidas preventivas e promover um estilo de vida saudável visando o bom funcionamento do fígado.
Como elas podem ser detectadas e diagnosticadas?
A detecção e o diagnóstico de doenças hepáticas envolvem exames clínicos e de imagem, como exames de sangue para avaliar enzimas hepáticas, ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética para detectar alterações estruturais no fígado. A biópsia hepática, embora invasiva, é eficaz na confirmação do diagnóstico. Exames específicos, como a elastografia hepática, medem a rigidez do fígado, podendo indicar fibrose.
A análise do histórico médico, sintomas e fatores de risco, juntamente com a colaboração médico-paciente, é essencial para a detecção precoce, possibilitando um tratamento adequado e contínuo.
Complicações das doenças hepáticas
As doenças hepáticas não são apenas desafios isolados; elas podem desencadear uma série de complicações que impactam profundamente a saúde geral. Desde a evolução para cirrose, que deixa cicatrizes no fígado, até o aumento do risco de câncer hepático, as complicações das doenças hepáticas são diversas e, em alguns casos, bastante sérias.
O acompanhamento constante e intervenções adequadas são elementos cruciais para prevenir e gerenciar essas complicações, visando proporcionar uma qualidade de vida mais elevada para os pacientes.
Tratamentos e prevenção das doenças hepáticas
Cuidar da saúde do fígado é essencial para manter a estabilidade desse órgão e reduzir os riscos associados. Em casos de doença hepática leve, a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios, pode ser fundamental. Em situações mais avançadas, intervenções médicas, como medicamentos específicos e procedimentos cirúrgicos, podem ser recomendadas para controlar a evolução da doença.
O acompanhamento regular junto ao médico especialista e a realização de exames periódicos são cruciais para detectar precocemente qualquer sinal de problemas no fígado.
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Fontes: