Diagnóstico do tumor maligno de células hepáticas é considerado difícil, uma vez que a doença não apresenta sintomas em estágios iniciais
Também chamado de carcinoma hepatocelular, o hepatocarcinoma é o tipo mais comum de câncer primário do fígado, além de ocupar a 6ª posição entre os tumores malignos mais frequentes em todo o mundo. Esta doença se origina nos hepatócitos, células hepáticas que se responsabilizam principalmente pela sintetização de proteínas, produção de bile, controle do colesterol e diversas outras funções essenciais ao funcionamento do organismo.
O diagnóstico do hepatocarcinoma é considerado difícil, uma vez que se trata de uma doença silenciosa que geralmente manifesta sintomas apenas quando já está em estágio avançado e com possibilidades reduzidas de tratamento. Entenda a seguir como é feito o diagnóstico dessa doença e quais sinais indicam a necessidade de procurar um especialista.
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Como é feito o diagnóstico do hepatocarcinoma
Conforme foi explicado, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas quando a doença está em estágios iniciais, o que dificulta bastante o diagnóstico do hepatocarcinoma de maneira precoce. Em geral, os principais sinais da alteração incluem icterícia, dores abdominais agudas, distensão abdominal, anorexia e vômitos e fezes com sangue.
Uma vez que esse tumor tem relação direta com a cirrose hepática, é bastante comum que o problema seja identificado em exames de rotina realizados em pacientes com cirrose e hepatite. Entre esses exames que normalmente levam ao diagnóstico do hepatocarcinoma, estão:
- Exames de sangue;
- Endoscopia;
- Ecografia;
- Tomografia;
- Ressonância magnética.
O diagnóstico do hepatocarcinoma também pode ser feito a partir de ultrassonografia, embora nem sempre seja capaz de detectar a alteração com a precocidade necessária.
Como é feito o tratamento do hepatocarcinoma?
Após o diagnóstico do hepatocarcinoma, o paciente precisa ser avaliado de maneira criteriosa e individualizada, de modo que seja elaborado um plano terapêutico específico às suas necessidades e características. Alguns dos principais aspectos que precisam ser levados em consideração incluem a idade do paciente, estágio do tumor maligno e condições clínicas apresentadas.
Em geral, pacientes que receberam o diagnóstico do hepatocarcinoma em estágios iniciais podem ter indicação cirúrgica para remoção do tumor maligno. Dependendo do caso, pode ser indicada a destruição das células tumorais por meio de ablação ou até mesmo realização de quimioterapia e radioterapia. O transplante de fígado também pode ser considerado no tratamento.
Cirurgia de fígado
Nos casos em que o paciente com diagnóstico de hepatocarcinoma não apresenta cirrose e o tumor de fígado não está em estágio avançado, o tratamento de escolha é a cirurgia. A intervenção visa remover o tumor e pode ser realizada por metodologia aberta ou por laparoscopia. A porção restante do fígado crescerá novamente, de modo que o órgão recupere seu tamanho e função.
Quando o paciente apresenta cirrose ou nos casos em que o tumor está grande demais, a cirurgia recomendada é o transplante de fígado, que elimina a predisposição do paciente para a formação de novos tumores no organismo. A abordagem consiste na remoção do órgão doente e sua substituição por um novo, proveniente de um doador.
Qual o médico trata o câncer no fígado?
O tratamento do hepatocarcinoma, assim como o dos demais tipos de câncer, demanda a atuação de uma equipe multidisciplinar. Entre os especialistas que compõem essa equipe, estão o oncologista, o hepatologista e o cirurgião do aparelho digestivo e vias biliares.
O Dr. Tiago Emanuel é médico especializado em cirurgia do aparelho digestivo com aperfeiçoamento em cirurgia hepatobiliopancreática e transplante hepático. O profissional possui ampla experiência em técnicas minimamente invasivas, como laparoscopia e cirurgia robótica, além de metodologias convencionais (cirurgia aberta).
Para saber mais sobre hepatocarcinoma, entender as opções de tratamento e tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.
Fontes: