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Colecistite: causas e sintomas
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
11/07/2024
4 min. de leitura

Inflamação da vesícula biliar pode se manifestar de forma aguda ou crônica e está geralmente associada à formação de cálculos biliares

A colecistite é o termo utilizado para definir a inflamação da vesícula biliar, um pequeno órgão em formato de pera cuja função é armazenar a bile produzida pelo fígado. Esse líquido de coloração esverdeada e consistência espessa auxilia na digestão da gordura dos alimentos e tem papel importante no processo de digestão.

A inflamação da vesícula biliar geralmente está associada à presença de cálculos biliares, uma condição bastante comum que afeta cerca de 10% a 15% da população mundial, segundo a Johns Hopkins University.

A seguir, descubra quais são as causas, os sintomas, o diagnóstico e as formas de tratamento para a colecistite.

Entenda os sintomas e tratamentos da colecistite!

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 O que causa a colecistite?

A causa mais comum da colecistite é a formação de pedras na vesícula. A presença dos cálculos biliares obstrui o ducto cístico, canal que permite a saída da bile para o intestino delgado. Dessa forma, a bile acumulada no interior da vesícula é infectada por bactérias, o que irrita a parede do órgão e causa inflamação, inchaço, dor forte, náuseas e outros sintomas.

Embora menos comum, a colecistite nem sempre está associada ao quadro de pedra na vesícula. Nesses casos, a obstrução dos ductos biliares pode ser consequência de situações críticas de saúde desencadeadas por:

  • Cicatrizes;
  • Queimaduras;
  • Alguns tipos de infecções;
  • Gangrenas;
  • Abscessos.

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 Tipos de colecistite

A colecistite pode se manifestar de duas formas: aguda e crônica. O primeiro tipo é caracterizado por uma inflamação súbita que causa dores fortes e outros sintomas que podem piorar rapidamente.

Já a colecistite crônica é um quadro resultante da inflamação persistente da vesícula biliar. Os sintomas são menos intensos e podem se alternar com períodos assintomáticos.

 Principais sintomas da colecistite

O principal sintoma da colecistite é a dor na região superior direita do abdômen, que pode irradiar para costas e ombro direito. Essa dor se assemelha a uma sensação de peso, pontada ou cólica e piora quando o paciente respira profundamente ou ingere alimentos gordurosos.

Outros sintomas característicos são:

  • Febre;
  • Náuseas e vômitos;
  • Perda de apetite;
  • Icterícia;
  • Sensibilidade abdominal.

Riscos da colecistite

Sem o tratamento adequado, a condição pode evoluir para complicações mais graves. Uma destas é a peritonite, um quadro caracterizado pela inflamação do tecido que reveste a parede interna do abdômen, além de acúmulo de pus na vesícula biliar, riscos de formação de fístulas que causam obstrução intestinal, gangrena e pancreatite biliar.

Como o diagnóstico é realizado?

O diagnóstico é realizado a partir de uma análise conjunta do histórico clínico e familiar do paciente para cálculos biliares, sintomas apresentados, exames físico e de sangue e função hepática.

Para complementar o diagnóstico de colecistite, o médico pode solicitar exames de imagem, tais como ultrassonografia abdominal, ressonância magnética, tomografia computadorizada e a colecintigrafia com contraste. Esses testes servem para detectar a presença de cálculos biliares ou no ducto cístico e examinar detalhadamente aspectos da vesícula que indicam inflamação.

Saiba como identificar e tratar a colecistite para uma vida mais saudável!

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Qual o tratamento para colecistite?

O tratamento da colecistite é essencialmente cirúrgico e envolve a remoção da vesícula biliar (colecistectomia) para evitar complicações. Em casos mais leves, ou até mesmo como forma de preparação para a cirurgia, o cirurgião do aparelho digestivo pode recomendar algumas medidas clínicas como parte do tratamento. Entre as quais, estão a adoção de uma dieta com baixo teor de gorduras e o uso de medicamentos antibióticos e anti-inflamatórios para controlar a dor e a inflamação.

A colecistectomia é feita, preferencialmente, por laparoscopia, um procedimento minimamente invasivo que, por meio de pequenas incisões no abdômen, são inseridos os instrumentos cirúrgicos necessários para retirar a vesícula, além de uma microcâmera que transmite imagens internas para um monitor, de forma a guiar o cirurgião.

A retirada da vesícula não traz complicações e tampouco impacta no funcionamento do organismo. A única diferença é que a bile produzida pelo fígado passa a fluir diretamente para o intestino delgado para auxiliar no processo de digestão dos alimentos.

Para saber mais informações, entre em contato e agende uma consulta com o cirurgião do aparelho digestivo Dr. Tiago Emanuel.

Fontes:

Dr. Tiago Emanuel

Johns Hopkins University

Hospital Albert Einstein