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Colecistectomia: como é realizada?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
05/02/2024
4 min. de leitura

Remoção da vesícula biliar pode ser feita por via minimamente invasiva e é indicada principalmente em casos de cálculos

A colecistectomia é a cirurgia do aparelho digestivo que consiste na remoção da vesícula biliar, um pequeno órgão localizado junto ao fígado que tem a função de armazenar a bile, que, por sua vez, é um líquido importante para o processo digestivo.

O procedimento pode ser realizado por via aberta ou por meio de métodos minimamente invasivos, e é indicado no tratamento de algumas doenças da vesícula. Conheça, neste conteúdo, o que é, quando é indicada e como é realizada a colecistectomia.

Quero saber mais sobre a colecistectomia!

Para que é indicada a colecistectomia?

A principal indicação da colecistectomia é a presença de cálculos (pedras) no interior da vesícula, que se formam por causa do desequilíbrio nas substâncias que compõem a bile. Esses cálculos podem impedir a circulação correta do líquido e levar à inflamação, que causa diversos sintomas.

Outras doenças, como a inflamação da vesícula, tumores benignos e malignos, e a presença de pólipos, também podem ter a indicação de colecistectomia em seus tratamentos. Em alguns casos, cirurgias realizadas no pâncreas podem ser acompanhadas da cirurgia para retirada da vesícula.

O que acontece no pré-operatório da colecistectomia?

O pré-operatório é o período de preparação para a colecistectomia. Nesse momento, são realizados diversos exames para avaliar a saúde geral do paciente e a viabilidade do procedimento cirúrgico. Exames laboratoriais de sangue, da função cardíaca e para avaliar a função hepática são realizados.

Nos momentos anteriores à cirurgia, pode ser solicitado ao paciente que suspenda o uso de determinados medicamentos e faça jejum de pelo menos oito horas antes do procedimento.

Como é feita a colecistectomia?

A colecistectomia, como vimos, consiste na remoção da vesícula biliar. Esse procedimento pode ser realizado de forma minimamente invasiva ou aberta.

Cirurgia de vesícula minimamente invasiva

A colecistectomia minimamente invasiva é realizada por meio da videolaparoscopia. No procedimento, que é realizado em ambiente hospitalar com o paciente sob anestesia geral, são feitas pequenas incisões, por onde passam os instrumentos cirúrgicos e uma microcâmera.

O cirurgião realiza procedimentos para interromper o fluxo sanguíneo para a vesícula e, em seguida, realiza a remoção do órgão. Todo o procedimento não costuma levar mais que uma hora.

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Cirurgia de vesícula aberta

Atualmente, a colecistectomia aberta é realizada somente em casos graves ou muito específicos, como quando outros métodos não atingiram bons resultados cirúrgicos ou de recuperação. O procedimento é realizado por meio de uma incisão na região da vesícula, com o paciente sob anestesia geral.

Pós-operatório da colecistectomia

O pós-operatório da colecistectomia consiste em uma série de cuidados que devem ser tomados pelo paciente para que a recuperação da cirurgia ocorra sem complicações e de forma satisfatória.

Entre os principais cuidados, podemos destacar:

  • Tomar cuidado com as movimentações do tronco nos primeiros dias após a cirurgia;
  • Ter uma dieta equilibrada e leve, evitando qualquer tipo de gordura e comendo em pequenas porções;
  • Realizar pequenas caminhadas, respeitando o repouso relativo e a retomada gradual das atividades físicas com o passar do tempo;
  • Manter a região operada sempre limpa e seca;
  • Tomar os medicamentos prescritos pelo médico corretamente.

Há riscos nesse procedimento?

A colecistectomia é considerada um procedimento de baixo risco. Ainda assim, é importante que o paciente fique atento a sinais e sintomas que possam indicar algum tipo de complicação. Entre as principais complicações, podemos mencionar lesões e obstruções dos dutos biliares, infecções e sangramentos.

Vale lembrar que é perfeitamente possível sobreviver sem a vesícula biliar, uma vez que a bile é produzida no fígado e os dutos biliares são, também, conectados diretamente ao intestino.

Como é a recuperação?

A recuperação da colecistectomia costuma ser tranquila. A alta hospitalar costuma ocorrer no mesmo dia da cirurgia minimamente invasiva e em até dois dias quando a cirurgia é aberta. É comum que o paciente sinta dores que podem irradiar para o peito e para os ombros nos primeiros dias após o procedimento. Essas dores podem ser tratadas com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.

Entre a primeira e a segunda semana após a cirurgia de vesícula, é possível que o paciente retome as principais atividades do seu dia a dia. No entanto, essa liberação deve ser devidamente atestada pelo médico.

Com relação à dieta, o paciente, mesmo após a recuperação, deve evitar alimentos ricos em gordura. Ainda que não seja uma restrição, é importante que o paciente tenha em mente que, mesmo sendo possível viver sem a vesícula biliar, sintomas de alterações digestivas podem ocorrer caso a produção de bile sobrecarregue a função hepática.

Qual profissional realiza a colecistectomia?

A colecistectomia deve ser realizada por um médico cirurgião especialista em procedimentos do aparelho digestivo. É importante também que o médico conheça as principais técnicas minimamente invasivas, uma vez que a maioria das cirurgias de vesícula é realizada dessa maneira.

O Dr. Tiago Emanuel é especialista em cirurgias minimamente invasivas do aparelho digestivo, como a colecistectomia. Entre em contato e agende uma consulta.

 

Fontes:

Dr. Tiago Emanuel

Colégio Brasileiro de Cirurgia Hepato Pancreato Biliar