Como funciona a cirurgia robótica oncológica?

Metodologia utiliza um sistema robótico para controlar braços mecânicos de alta precisão, realizando a cirurgia de maneira minimamente invasiva

A cirurgia robótica é uma técnica avançada na qual o cirurgião utiliza um console para controlar braços mecânicos precisos, realizando movimentos delicados e complexos necessários para a intervenção. Trata-se de uma metodologia minimamente invasiva, que traz inúmeros benefícios ao paciente ao acelerar o processo de recuperação e também ao médico por proporcionar mais conforto.

A cirurgia robótica oncológica tem trazido transformações significativas ao tratamento do câncer, uma vez que a precisão dos movimentos faz com que haja menos dano aos tecidos saudáveis que ficam ao redor do tumor. Essa é uma vantagem especialmente importante no tratamento de áreas delicadas ou complexas, como a próstata, o colo do útero, ou os órgãos do trato digestivo.

Saiba mais a respeito do assunto a seguir!

Como a cirurgia robótica oncológica funciona?

A cirurgia robótica oncológica é um procedimento complexo que pode ser aplicado no tratamento de diversos tipos de tumor. O procedimento é realizado da seguinte maneira:

• Preparação e planejamento da cirurgia a partir dos exames e demais características do paciente;
• Com o paciente devidamente posicionado, é aplicada anestesia conforme planejado na fase anterior;
• Realização de pequenas incisões no corpo do paciente, por onde serão inseridos os instrumentos cirúrgicos e a câmera robótica;
• Posicionamento do sistema robótico e da câmera de alta definição;
• Realização da cirurgia a partir do console, por onde o cirurgião manipula os braços robóticos para realizar movimentos extremamente precisos e delicados, como cortar, cauterizar e suturar tecidos;
• Remoção dos instrumentos robóticos e fechamento das pequenas incisões.

Quais os benefícios da cirurgia robótica oncológica?

A cirurgia robótica oncológica oferece diversos benefícios ao paciente em tratamento do câncer, tais como:

• Precisão aumentada na remoção de tumores e no manuseio de estruturas delicadas, permitindo a preservação dos tecidos saudáveis e remoção do tumor com maior exatidão;
• Menor invasividade, o que contribui para uma recuperação mais rápida e menos dolorosa no período pós-operatório;
• Menos tempo de hospitalização e uma reintegração mais rápida do paciente às atividades de rotina;
• Menos sangramento e redução do risco de complicações relacionadas;
• Melhor visualização das estruturas anatômicas e do tumor, facilitando a remoção precisa e a preservação de tecidos críticos;
• Menor dor pós-operatória;
• Maior precisão em procedimentos complexos.

Em que áreas da oncologia essa técnica é indicada?

A cirurgia robótica tem se mostrado extremamente eficaz para a remoção de neoplasias malignas em diferentes partes do corpo humano, oferecendo vantagens significativas para a remoção de tumores com alta precisão e menor invasividade. Alguns tipos de câncer que podem ser tratados por essa técnica inovadora são:

• Câncer de próstata;
• Câncer de rim;
• Câncer de colo do útero;
• Câncer de ovário;
• Câncer de cabeça e pescoço;
• Câncer de vias urinárias.

Cirurgia robótica oncológica do aparelho digestivo

No que diz respeito especificamente à cirurgia do aparelho digestivo, área de atuação do Dr. Tiago Emanuel, a metodologia de cirurgia robótica oncológica pode ser aplicada para tratar casos de:

• Câncer colorretal;
• Câncer do estômago;
• Câncer do esôfago;
• Câncer pancreático.

A cirurgia robótica oncológica aplicada ao aparelho digestivo tem trazido avanços significativos no tratamento de tumores malignos, trazendo benefícios como maior precisão, menor trauma e recuperação acelerada ao paciente, além de melhores resultados funcionais. O procedimento é adaptado às necessidades específicas do paciente e à localização do tumor, garantindo um tratamento personalizado e eficaz.

Para saber mais informações sobre a cirurgia robótica oncológica, entre em contato com o Dr. Tiago Emanuel e agende uma consulta.

Fontes:

Hospital Israelita Albert Einstein;

A.C. Camargo Cancer Center;

Instituto Oncoguia.