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Quais são as causas do pólipo na vesícula?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
01/04/2024
5 min. de leitura

Conheça o que é essa alteração, quais são suas causas e quando é preciso realizar cirurgia para eliminar o problema

Os pólipos na vesícula, ou pólipos vesiculares, podem ser definidos como pequenas lesões que surgem na parede da vesícula biliar e se projetam para o interior desse órgão. Esse crescimento anormal causa uma alteração que costuma ser pequena, formando nódulos que são similares a verrugas. Colesterol elevado, inflamação crônica, fatores genéticos e obesidade são algumas das principais causas do pólipo na vesícula.

Tal condição raramente é sintomática e a maioria dos casos é benigna. Entretanto, é preciso ter atenção para os casos em que ocorre, entre outras condições, o crescimento dos pólipos, pois podem indicar a presença de um tumor maligno. Neste texto, vamos explicar quais são as causas do pólipo na vesícula e detalhar em quais condições se torna necessário o tratamento cirúrgico para corrigir o problema de maneira definitiva. Aproveite para conhecer mais sobre esse assunto. Boa leitura!

Quero saber sobre pólipos na vesícula!

O pólipo na vesícula apresenta sintomas?

Conforme explicado, geralmente o pólipo na vesícula não apresenta sintomas. Nos casos em que apresenta alguns sinais, eles podem ser tão leves que acabam não sendo percebidos ou também são confundidos com outras enfermidades por se tratar de sintomas genéricos.

No entanto, quando os pólipos ultrapassam 0,5 cm de tamanho, alguns destes sintomas podem surgir:

  • Cólica biliar (desconforto moderado na parte superior direita do abdômen);
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Perda de peso;
  • Icterícia (coloração amarelada dos olhos e da pele).

Ao se manifestarem ou mudarem sua intensidade, tais sinais são um alerta que pode indicar o agravamento dos pólipos. Nesse sentido, é preciso realizar exames médicos específicos, como ultrassonografia, endoscopia ou colangiografia, para verificar a existência de neoplasias (tumores) ou outras alterações de saúde, de modo a realizar o tratamento precoce e aumentar as chances de recuperação.

Quais são as causas do pólipo na vesícula?

Existem diversas causas do pólipo na vesícula. Conheça as principais delas mais detalhadamente a seguir.

Colesterol elevado

Uma das principais causas do pólipo na vesícula é o excesso de colesterol. Geralmente, nesses casos, ocorre a formação do adenoma, um pólipo benigno. Esse tipo de pólipo pode ser evitado por meio de uma dieta leve e que não seja rica em gorduras de origem animal, além da prática de atividades físicas.

Inflamação crônica

Os processos inflamatórios crônicos são mais uma das principais causas do pólipo na vesícula. Nesse caso, também é muito comum a incidência de pólipos benignos, que também podem ser evitados com cuidados com a alimentação e a prática de exercícios físicos.

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Fatores genéticos

Outra das possíveis causas do pólipo na vesícula é o histórico familiar da doença. É importante observar se há algum familiar que apresentou pólipos ou outras lesões na região, além de pedras vesiculares, para realizar o acompanhamento médico adequado, uma vez que é muito comum que várias pessoas apresentem o problema em uma mesma família.

Obesidade

A obesidade é um fator que também pode causar o aparecimento de pólipos vesiculares. Manter cuidados como ter uma alimentação rica em fibras, escassa em gorduras, assim como tentar manter o peso ideal, pode auxiliar não só no controle do colesterol e na prevenção do diabetes e da hipertensão, mas também pode representar um conjunto de excelentes medidas para minimizar os riscos que esse fator pode vir a causar em caso da identificação da presença de pólipos na vesícula.

Estase biliar

A diminuição ou interrupção do fluxo biliar, também conhecida como colestase, é mais uma das causas do pólipo na vesícula que se apresentam com frequência. Evitar o uso de substâncias tóxicas, como álcool e alguns medicamentos, ajuda a prevenir os efeitos danosos para o corpo, especialmente no caso de pólipos vesiculares.

Pólipo na vesícula pode se tornar um câncer?

Embora os pólipos sejam benignos, na maioria dos casos, há uma pequena possibilidade – em torno de 5% dos casos – de um nódulo se tornar maligno, principalmente para quem tem predisposição para a doença.

Nesses casos, é recomendada a avaliação médica do caso para verificar o tamanho dos pólipos e a presença ou não de sintomas e determinar a necessidade do tratamento cirúrgico, como veremos a seguir.

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Quando é necessário operar?

A decisão pela intervenção cirúrgica é tomada a partir da avaliação de vários elementos. Como já salientado, é preciso identificar não só o crescimento rápido e gradual dos pólipos para além de 0,5 cm, mas também a presença de sintomas, sua intensidade e se há uma ou mais causas do pólipo na vesícula, como as apresentadas anteriormente, que podem representar fatores de risco para o crescimento da estrutura, assim como o desenvolvimento da malignidade.

Isso porque não é possível realizar a biópsia do nódulo devido à possibilidade de complicações e disseminação da enfermidade, em caso de câncer de vesícula, ou mesmo sua evolução para migração do microcálculo ou colesterolose da vesícula biliar. Nesses casos, como há uma provável inflamação crônica da vesícula, é recomendado retirar o órgão por meio de intervenção cirúrgica.

Para realizar esse diagnóstico, fazer o acompanhamento da condição e avaliar a necessidade de cirurgia, é recomendado consultar um gastroenterologista, especialista no aparelho digestivo. Caso haja a indicação de cirurgia, é preciso procurar um cirurgião do aparelho digestivo, que poderá conduzir todo o procedimento, indicando a melhor estratégia de acordo com as características dos pólipos e das necessidades de cada paciente.

O Dr. Tiago Emanuel é especialista em cirurgia do aparelho digestivo e possui ampla experiência em metodologias cirúrgicas minimamente invasivas, como a laparoscopia, uma operação amplamente realizada nesses casos.

Para saber mais sobre tratamentos de problemas no aparelho digestivo, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.

 

Fontes

Dr. Tiago Emanuel

Associação de Gastroenterologia do Rio de Janeiro