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Calcificação no fígado
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
19/09/2023
5 min. de leitura

Depósitos de cálcio no interior do fígado podem estar relacionados a outras doenças hepáticas

O fígado é um dos principais órgãos do aparelho digestivo e de todo o organismo. Tem a função de produzir a bile, substância importante para a digestão de gorduras, além de atuar na filtragem de toxinas e microrganismos. Ainda assim, diversas patologias e lesões podem atingi-lo.

Em alguns casos, o processo de cicatrização dessas lesões e doenças pode levar à calcificação do fígado. Estima-se que pelo menos 3% da população mundial possa ter esse problema, que é assintomático na maioria dos casos.

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O que é a calcificação do fígado?

A calcificação é um processo no qual sais de cálcio se acumulam nos tecidos. Isso faz com que eles fiquem mais rígidos em relação aos outros tecidos adjacentes, e pode ocorrer em diversas partes do corpo por várias razões.

Nesse sentido, quando se fala em calcificação do fígado, refere-se ao processo cicatricial de nódulos e lesões causadas por patologias hepáticas que, em algum momento, evoluíram para depósitos de cálcio. A calcificação pode ocorrer de forma única ou múltipla, dependendo da causa.

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Tipos de calcificação do fígado

As calcificações do fígado podem ser classificadas de acordo com suas causas. Neste sentido, existem vários tipos, sendo que os principais são:

  • Calcificações infecciosas;
  • Calcificações vasculares;
  • Calcificações biliares;
  • Calcificações neoplásicas (que podem ser benignas ou malignas);
  • Calcificações secundárias (relacionadas a outras doenças, não necessariamente do fígado).

Sinais e sintomas da calcificação do fígado

A grande maioria dos casos em que é encontrado algum tipo de calcificação do fígado é assintomática. Em alguns casos, dependendo do tamanho, da localização e do fator causador, a calcificação do fígado pode ter alguns sintomas, tais como:

  • Dor no lado direito do abdômen;
  • Sudorese;
  • Náuseas e vômitos;
  • Icterícia (pele e olhos amarelados).

Os sintomas podem variar de acordo com o problema causador da calcificação, e com a possibilidade de afetar outras regiões próximas ao fígado, como a vesícula biliar.

Causas e fatores de risco da calcificação do fígado

Como já mencionado, a calcificação do fígado ocorre principalmente por um processo de consolidação e cicatrização de lesões e doenças que ocorreram previamente no órgão. Entre elas, podemos citar os nódulos benignos, as hepatites e alterações na composição da bile.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de calcificação do fígado, por sua vez, estão relacionados aos fatores de risco das doenças hepáticas, que variam de acordo com a patologia. No entanto, existem algumas características comuns ao desenvolvimento dessas doenças, tais como sobrepeso e obesidade, alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e o alcoolismo.

Diagnóstico da calcificação do fígado

Por ser um problema quase sempre assintomático, a calcificação do fígado é, muitas vezes, diagnosticada em exames de rotina ou realizados para investigar ou acompanhar outras doenças do aparelho digestivo. Mesmo nos casos em que o problema apresenta sintomas, é comum que se suspeite de outras doenças hepáticas (que podem, por sua vez, ter sido as causadoras do depósito de cálcio).

A calcificação é comumente detectada por meio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada do abdômen. Em alguns casos, podem ser feitos exames complementares para identificar a causa do problema e estabelecer um tratamento mais adequado, se houver necessidade.

Tratamento para a calcificação do fígado

A grande maioria dos casos de calcificação do fígado não necessita de tratamento, uma vez que são casos assintomáticos que não interferem negativamente no funcionamento do órgão.

Em alguns casos sintomáticos, no entanto, e dependendo da dimensão e da localização da lesão (bem como nos casos em que há suspeita de lesões malignas), a remoção cirúrgica pode ser indicada. Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico especialista levando em consideração características individuais.

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Há complicações?

Em quase todos os casos, a presença de calcificação do fígado é um problema benigno que não evolui, tanto que não necessita tratamento específico. Em algumas situações, no entanto, pode haver complicações relacionadas à insuficiência funcional do fígado, tanto por causa do tamanho quanto por causa da localização da lesão.

Da mesma forma, existem casos em que a calcificação deve ser investigada para afastar a possibilidade de relação com tumores malignos, uma vez que é de fundamental importância que cânceres no aparelho digestivo sejam detectados quanto antes para que as chances de sobrevida sejam maiores.

Prevenção da calcificação do fígado

Por ser um resultado de outras doenças, infecções e lesões hepáticas, a prevenção da calcificação do fígado está relacionada diretamente à prevenção desses problemas. Por isso, é importante ter atenção a cuidados como:

  • Manter uma alimentação saudável, evitando comida muito açucarada, gordurosa e processada;
  • Abandonar o sedentarismo, realizando atividades físicas frequentemente e com o apoio de um profissional;
  • Controlar o peso;
  • Evitar a ingestão de álcool;
  • Evitar o contato com pessoas infectadas pela hepatite, bem como tomar as vacinas recomendadas contra esta doença;
  • Fazer acompanhamento médico frequente da saúde do fígado e do aparelho digestivo.

Para saber mais sobre tratamentos de problemas no aparelho digestivo, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.

 

Fontes:

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Biblioteca Virtual em Saúde