Alimentação rica em gorduras pode aumentar os níveis de colesterol, o que favorece a formação de cálculos biliares
A colelitíase, popularmente conhecida como pedra na vesícula, é uma patologia comum que acomete cerca de 20% da população adulta, uma condição que causa dor e outros desconfortos significativos.
Apesar de não ser possível prevenir totalmente a formação de pedras na vesícula, eliminar os fatores de risco é uma forma de diminuir as chances de o problema ocorrer. A seguir, conheça mais detalhes sobre tratamentos para colelitíase, os principais sintomas e as causas da doença. Além disso, descubra como o autocuidado pode ser determinante para evitar a formação de cálculos biliares.
O que é a colelitíase?
Colelitíase é quando há a presença de cálculos biliares (pedras) na vesícula, pequeno órgão em formato de bolsa que tem a função de armazenar, concentrar e excretar a bile produzida pelo fígado. Dependendo do tamanho e da quantidade dos cálculos, pode haver obstrução dos ductos biliares e fortes dores, o que demanda tratamentos para colelitíase.
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Como se formam os cálculos biliares?
A bile auxilia na digestão de gorduras dos alimentos, um fluido composto por várias substâncias, entre elas o colesterol, a água, os sais biliares e a bilirrubina. Níveis altos de colesterol e sais minerais podem alterar a composição da bile e favorecer a formação de cálculos biliares.
Isso pode acontecer como consequência de diferentes fatores. Os principais são:
- Dieta rica em gorduras e carboidratos;
- Alimentação pobre em fibras;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Hipertensão;
- Tabagismo;
- Uso prolongado de anticoncepcionais;
- Predisposição genética.
Como identificar a colelitíase?
De modo geral, os cálculos biliares têm uma evolução lenta e progressiva, por isso muitos pacientes são assintomáticos e só descobrem as pedras na vesícula durante exames de rotina. Mesmo assim, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e deixar o tratamento para colelitíase menos complexo.
A cólica biliar é o sintoma mais comum, caracterizada por uma dor intensa na parte superior direita do abdômen, que pode irradiar para a parte superior do tórax ou para as costelas. Essa dor tende a ocorrer após a ingestão de alimentos muito gordurosos.
Outros sintomas típicos da colelitíase são:
- Náuseas e vômitos;
- Sensação de estufamento;
- Dores abdominais;
- Mal-estar;
Como aplicar o autocuidado para colelitíase?
Assim como outras condições, a colelitíase também pode ser consequência de maus hábitos de saúde que comprometem o funcionamento do nosso organismo. Dessa forma, cuidar da alimentação e do corpo não só diminui os riscos da formação dos cálculos, como também faz parte dos tratamentos para colelitíase para amenizar os sintomas.
Alguns cuidados recomendados nesse sentido são:
- Evitar consumir alimentos ricos em gordura;
- Optar por uma dieta rica em fibras;
- Consumir bastante água;
- Parar de fumar;
- Praticar exercícios físicos para controlar a obesidade e os níveis de colesterol;
- Realizar acompanhamento médico regularmente para identificar as pedras de maneira precoce.
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Quando a intervenção cirúrgica é necessária?
A cirurgia é o tratamento para colelitíase mais efetivo, indicado para a maioria dos casos. Geralmente, pacientes que apresentam dor, sintomas persistentes e cálculos maiores recebem recomendação para retirar a vesícula. A cirurgia é necessária para evitar complicações, como colangite ou coledocolitíase, e novas crises de pedras na vesícula.
O tratamento para colelitíase para pacientes assintomáticos também pode ser cirúrgico, a depender da avaliação do caso pelo especialista e das condições clínicas do paciente.
Como realizar um diagnóstico preciso para colelitíase?
A avaliação dos sintomas juntamente à realização de exames de imagem pode confirmar o diagnóstico da colelitíase. Em geral, a ultrassonografia abdominal é o principal exame para visualizar os cálculos, mas outros exames podem ser solicitados para uma avaliação mais completa, tais como tomografia computadorizada, ressonância magnética ou ultrassonografia endoscópica.
Para saber mais informações sobre tratamentos para colelitíase, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.
Fonte:
Hospital Albert Einstein.