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Pólipo na vesícula
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Alteração é caracterizada pela presença de um nódulo na vesícula biliar, uma condição que raramente apresenta sintomas

O pólipo na vesícula é um crescimento anormal de tecido na parede da vesícula biliar, formando nódulos que geralmente são benignos — embora seja fundamental fazer o devido acompanhamento da condição e de seu crescimento, verificando também sua malignidade. Esta é uma condição que normalmente não causa sintomas, especialmente quando a formação tem menos de 1 centímetro.

A maioria dos casos de pólipo na vesícula tem relação com o excesso de colesterol ou processos inflamatórios crônicos, normalmente não destacando-se como motivo para preocupação. Uma vez que a vesícula é um órgão essencial para o funcionamento geral do organismo e para o processo de digestão dos alimentos, entretanto, o acompanhamento da condição é sempre necessário.

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O que é pólipo na vesícula?

É definido como pólipo na vesícula a existência de um crescimento tumoral que se projeta a partir da parede da vesícula biliar para o interior da cavidade do órgão, podendo ser neoplásico (tumor maligno ou benigno) ou não neoplásico (pseudotumor). Os pólipos não neoplásicos são os mais comuns, não apresentando potencial maligno e tendo relação direta com o colesterol e processos inflamatórios.

Os pólipos neoplásicos também são chamados de pólipos verdadeiros e podem ser tanto benignos como malignos. A maioria deles é benigna, embora existam casos de carcinoma da vesícula biliar que se iniciam como pólipos. Por isso, é sempre importante acompanhar a condição, mesmo que ela seja inicialmente identificada como não cancerígena.

Causas do pólipo na vesícula

Como foi explicado, a maioria dos casos de pólipo na vesícula é resultante de processos inflamatórios ou do excesso de colesterol — que, nesses casos, leva à formação de um pólipo benigno chamado adenoma. O pólipo maligno é chamado de adenocarcinoma, sendo popularmente conhecido como câncer de vesícula.

Apesar de sua associação com o colesterol e alterações no organismo, não há fatores de risco conhecidos para o aparecimento de um pólipo na vesícula. Nesse sentido, atualmente o acompanhamento médico especializado e a realização de exames preventivos são considerados as únicas formas de prevenir a ocorrência de complicações relacionadas à presença desta condição.

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Sinais e sintomas

O pólipo na vesícula não costuma manifestar sintomas de fácil percepção por parte do paciente. Apesar disso, algumas pessoas com a condição podem relatar desconforto na parte superior direita do abdômen, bem como náuseas e vômitos. Essas alterações são mais comuns em pacientes com pólipos grandes ou associados à presença de cálculo na vesícula biliar.

São considerados sintomas de alarme:

  • Perda de peso;
  • Vômitos;
  • Icterícia.

No caso da presença desses sintomas, é necessário primeiro excluir a existência de neoplasias e outras alterações de saúde.

Diagnóstico do pólipo na vesícula

Por ser uma condição que normalmente é assintomática, o pólipo na vesícula é geralmente identificado a partir de exames de rotina ou avaliações médicas realizadas com o intuito de acompanhar outras enfermidades — como pedra na vesícula, gastrite ou refluxo gastroesofágico. O diagnóstico é feito por ultrassonografia de abdômen, que permite a visualização de um pequeno nódulo fixo na parede do órgão.

Em casos específicos, pode ser necessária a realização de exames como ultrassonografia endoscópica ou ressonância magnética. Esses exames, entretanto, raramente são necessários.

Tratamento para pólipo na vesícula

O tratamento de um pólipo na vesícula geralmente é definido a partir de seu tamanho e presença de sintomas associados. Nos casos em que a formação tem menos do que 0,5 centímetro, sem a presença de sintomas e ausência de relação com cálculos na vesícula, pode ser indicado apenas um acompanhamento clínico e laboratorial periódico.

Por outro lado, pólipos maiores ou que registraram aumento progressivo são considerados mais propensos a ser ou se tornar malignos. Nesses casos, a cirurgia para retirada da vesícula pode ser recomendada. O procedimento também é indicado nos casos em que é identificada a presença de pedras na vesícula, sintomas incômodos ou fatores de risco como obesidade ou diabetes.

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Cirurgia de vesícula (colecistectomia)

O tratamento cirúrgico do pólipo na vesícula, a cirurgia de vesícula, consiste na remoção do órgão. O procedimento é indicado especialmente quando há suspeita de malignidade, uma vez que não é possível realizar uma biópsia do nódulo pela alta possibilidade de complicações e chance de disseminação da doença — caso realmente se trate de um câncer na vesícula.

A metodologia cirúrgica mais aplicada para remoção de um pólipo na vesícula é a laparoscopia, um procedimento menos invasivo realizado a partir de pequenos furos na parede abdominal por onde são inseridos materiais cirúrgicos e uma cânula ótica para que o cirurgião consiga visualizar as estruturas internas. Dessa forma, o órgão é removido de uma maneira menos traumática ao organismo, possibilitando recuperação pós-operatória mais rápida. A metodologia cirúrgica escolhida para tratar o pólipo na vesícula varia de acordo com as características e necessidades de cada caso.

Médico para pólipo na vesícula

O especialista mais adequado a diagnosticar a presença de pólipo na vesícula, bem como fazer o acompanhamento da condição e avaliar a necessidade de cirurgia, é o gastroenterologista. Este profissional se dedica justamente ao estudo e tratamento clínico de doenças e alterações que afetam o sistema digestivo — no qual a vesícula está inserida. A cirurgia, caso necessária, deverá ser conduzida por um cirurgião do aparelho digestivo.

Para saber mais sobre pólipo na vesícula e tirar suas dúvidas sobre o assunto, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Tiago Emanuel.

 

Fontes:

Associação de Gastroenterologia do Rio de Janeiro

Dr. Tiago Emanuel

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