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Adenocarcinoma de pâncreas (câncer de pâncreas)
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
6 min. de leitura

Tumor é agressivo e os sintomas demoram a aparecer, por isso, atenção ao diagnóstico precoce é importante para aumentar as chances de sobrevida

O pâncreas é um órgão com duas funções distintas. A função endócrina é essencial para o controle da glicemia no sangue, por meio da produção da insulina. Já a função exócrina atua na produção e secreção de enzimas da digestão. Por isso, quando o funcionamento do órgão é afetado por alguma alteração ou doença, as consequências podem ser catastróficas para todo o corpo. Uma das doenças mais perigosas, nesse contexto, é o adenocarcinoma de pâncreas.

Adenocarcinoma é um tipo de câncer que afeta as células epiteliais de órgãos excretores e de glândulas, como o pâncreas. Além deste, esôfago, intestinos, próstata e pulmão também podem sofrer com adenocarcinoma. São cânceres muito comuns, caracterizados principalmente pela evolução rápida e agressiva.

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O que é adenocarcinoma de pâncreas?

O adenocarcinoma de pâncreas é o tipo mais comum de câncer no pâncreas. Cerca de 95% dos tumores malignos nesse órgão são adenocarcinomas. É considerado um dos cânceres de mais alta mortalidade. Apesar de cerca de 2% dos diagnósticos de câncer no Brasil serem de adenocarcinoma de pâncreas, 4% do total das mortes causadas por câncer no país está relacionado a esse tipo.

Um dos motivos que justificam a taxa de mortalidade alta do adenocarcinoma de pâncreas é o caráter silencioso e, ao mesmo tempo, bastante agressivo da doença. Tal qual outros tipos de adenocarcinomas, o câncer de pâncreas não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, e por isso pode ser diagnosticado tardiamente, dificultando o sucesso do tratamento.

A maioria dos casos de adenocarcinoma de pâncreas ocorre em pessoas com idades entre 55 e 80 anos. A doença pode atingir as células da cabeça, do corpo e da cauda do pâncreas. À medida que evolui, começa a invadir as áreas vizinhas, como os linfonodos, e depois outros tecidos e órgãos, como o fígado e as membranas dos órgãos abdominais. Nesses estágios, dizemos que o câncer entrou em processo de metástase.

Causas do adenocarcinoma de pâncreas

A causa da maior parte dos casos de adenocarcinoma no pâncreas não é muito bem especificada. Apesar disso, existem alguns fatores de risco que estão associados ao aparecimento da doença, como:

  • Idade maior que 50 anos;
  • Sexo masculino;
  • Mutações genéticas hereditárias e adquiridas ao longo da vida;
  • Tabagismo;
  • Obesidade;
  • Diabetes, principalmente o de tipo 2;
  • Pancreatite crônica.

Sinais e sintomas

O adenocarcinoma de pâncreas é conhecido por ser um câncer silencioso, isto é, uma doença que raramente tem sintomas em seus estágios iniciais. Quando os sintomas começam a aparecer, os principais são:

  • Icterícia (pele e mucosas amareladas e com coceira, com fezes de cor clara e urina escura);
  • Perda de apetite, levando à perda de peso sem outros motivos explicáveis;
  • Náuseas, vômitos e diarreia;
  • Cansaço constante;
  • Dor abdominal e na lombar;
  • Trombose venosa;
  • Diabetes que surge do nada, por causa da deficiência na produção de insulina.

Nem sempre os sintomas acima são sinais de câncer de pâncreas. Doenças do fígado, do intestino e até mesmo outros tipos de neoplasias podem causar esses sintomas. Por esse motivo, é muito importante buscar acompanhamento médico assim que eles surgem, pois o adenocarcinoma de pâncreas neste estágio já é bastante agressivo, por isso o tratamento precisa se iniciar o quanto antes.

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Diagnóstico do adenocarcinoma de pâncreas

O diagnóstico nas fases iniciais do adenocarcinoma de pâncreas é difícil, porque, como já dito, a doença não dá sinais e sintomas claros nesses períodos. Mesmo exames físicos e laboratoriais costumam ter resultados normais. Além disso, o pâncreas é um órgão localizado na parte mais profunda do abdômen, o que também prejudica o diagnóstico precoce do câncer.

A partir da suspeita de alterações no pâncreas, alguns exames podem ser solicitados, como ultrassonografia do abdômen, tomografia e ressonância. Com a continuação da suspeita, pode ser feita uma ultrassonografia endoscópica com a retirada de uma amostra de tecido para que seja feita uma biópsia.

A biópsia é o exame que confirma o diagnóstico do adenocarcinoma de pâncreas. Apesar disso, se mesmo após essa etapa ainda houver dúvidas sobre a presença de câncer, pode ser feita uma avaliação cirúrgica do órgão.

Tratamento para adenocarcinoma de pâncreas

A escolha do tratamento do adenocarcinoma de pâncreas depende da avaliação do estágio da doença. Quando diagnosticado nas fases iniciais, a chance de sobrevida do paciente é maior, pois é possível fazer a remoção cirúrgica do tumor. Existem também os procedimentos de quimioterapia e radioterapia, que podem ser indicados para atuarem na redução do tamanho do tumor e no alívio dos sintomas.

À medida que a doença avança, o tratamento fica mais difícil. Infelizmente, a maioria dos diagnósticos de adenocarcinoma de pâncreas é feita com a doença em metástase, já a se espalhar por outros órgãos e tecidos. Os pacientes nesse estágio podem receber tratamentos paliativos, isto é, com foco no alívio dos sintomas.

Cirurgia de pâncreas

A única esperança real de cura do adenocarcinoma de pâncreas é através da cirurgia de pâncreas. No procedimento, é importante que todo o tumor seja removido. Sendo assim, a cirurgia só pode ser realizada em pacientes que ainda não tiveram metástase. No procedimento, podem ser removidos, além do pâncreas, parte da estrutura do duodeno, o primeiro segmento do intestino delgado.

A cirurgia para ressecção do câncer de pâncreas tem recuperação lenta, dolorosa e com alto risco de complicações. Além disso, por causa da remoção do tumor, o paciente pode desenvolver diabetes, precisando fazer, ao longo da vida, tratamento com insulina e outras enzimas pancreáticas.

Apesar dos riscos relacionados ao pós-operatório da cirurgia, apenas ela garante melhores prognósticos na evolução de cura do adenocarcinoma de pâncreas. Após a cirurgia, cerca de 40% dos pacientes sobrevivem por até 2 anos, e 25% por pelo menos 5 anos.

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Médico para adenocarcinoma de pâncreas

Como dito anteriormente, as chances de sobrevida com o adenocarcinoma de pâncreas são maiores quando o diagnóstico é feito precocemente. Como os sintomas demoram a aparecer, qualquer sinal que possa indicar a doença, por menos grave que seja, deve ser investigado e acompanhado devidamente por um médico especialista em gastroenterologia.

Após o diagnóstico do tumor maligno, o paciente também deverá receber atenção médica especializada na doença, para que, em conjunto, seja estabelecido o melhor tratamento na busca pelos melhores prognósticos.

Para saber mais sobre o adenocarcinoma de pâncreas e tirar suas dúvidas sobre o assunto, entre em contato com o Dr. Tiago Emanuel e agende uma consulta.

 

Fontes:

Instituto Nacional do Câncer

Sociedade Brasileira de Clínica Médica

Federação Brasileira de Gastroenterologia

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